O que
mais estressa o ser humano é a obrigação. Quando não é mais sujeito, passa a
ser objeto. O homem, por mais anencéfalo que seja, não quer obedecer. A vontade
de seus desejos individuais é maior. E o que se contrapõe a suas vontades se torna
um obstáculo, que ocasionalmente gera estresse. Emprego e escola são os
exemplos máximos. Quantos adolescentes que odeiam a escola, mas são obrigados a
irem à escola pelos pais? Quantas pessoas têm o emprego frustrante, pois são
obrigados a se sustentarem tanto materialmente quanto socialmente? “O segredo
para o sucesso é fazer o que gosta”. Óbvio! Se a maioria das pessoas não faz o
que desejam, aquelas que o fazem são únicas, invejadas, e por isso, cunhadas de
pessoas bem sucedidas. Ser bem sucedido é fazer o que lhe proporciona prazer. Sucesso não é questão de dom, é questão de
prazer. Não é difícil observar que há algumas poucas pessoas que fazem o que
gostam. Mas o que impede que todo mundo, então, comece a fazer somente o que
lhe é agradável? Aqui, o ponto mais interessante. Se cada indivíduo agisse como
bem entendesse, não haveria sociedade. Vivendo em sociedade, o homem perde parte
de sua individualidade para o bem da espécie. Os sintomas de estresse são porque
o homem começou a viver em sociedade há pouco. Ainda está em processo de
adaptação. Antes, animal selvagem e indivíduo de suas ações, agora, sociável e
submisso. Com exceção de poucos, quem irão experimentar os diferentes horizontes
da sociedade porque fazem o que desejam, a maioria reproduzirá em larga escala
somente as ações mais bem sucedidas para a espécie.
"O homem criativo não é um homem comum ao qual se acrescentou algo.
Criativo é o homem comum do qual nada se tirou."
(Abraham Maslow)
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Criativo é o homem comum do qual nada se tirou."
(Abraham Maslow)
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