A matemática é mesmo um modo eficaz de explicar o universo?

A matemática é considerada uma linguagem universal. Cientistas e engenheiros muitas vezes falam da elegância da matemática ao descrever a realidade física, citando exemplos como π, E = mc2, e até mesmo algo tão simples como a utilização de números inteiros abstratos para contar objetos do mundo real. No entanto, embora estes exemplos demonstrem como a matemática pode ser útil para nós, isso significa que o mundo físico segue as regras da matemática como sua “língua materna”, e que essa matemática tem a sua própria existência que está lá fora esperando para ser descoberta? Este ponto de vista sobre a natureza da relação entre a matemática e o mundo físico é chamado platonismo matemático, mas nem todos concordam com isso.

A matemática é mesmo um modo eficaz de explicar o universo

Derek Abbott, professor de Engenharia Elétrica e Eletrônica da Universidade de Adelaide, na Austrália, argumenta que o platonismo matemático é uma visão equivocada da realidade. Em vez disso, ele defende o ponto de vista oposto, a noção não-platônica de que a matemática é um produto da imaginação humana que adaptamos para descrever a realidade.

Este argumento não é novo. De fato, as estimativas de Abbott (tomadas através de suas próprias experiências, em uma pesquisa reconhecidamente não-científica) sugerem que 80% dos matemáticos se inclinam para uma visão platônica. Os físicos tendem a ser “não-platônicos enrustidos”, diz ele, o que significa que muitas vezes aparecem como platônicos em público, quando não são na verdade.
Então, se os matemáticos, engenheiros e físicos conseguem realizar o seu trabalho, apesar das diferenças de opinião sobre este assunto filosófico, porque a verdadeira natureza da matemática em sua relação com o mundo físico realmente importa?

O motivo, diz Abbott, quando você reconhece que a matemática é apenas uma construção mental, ela passa a ser apenas uma aproximação da realidade, que tem suas fragilidades e limitações, e que vai quebrar em algum ponto, porque formas matemáticas perfeitas não existem no universo físico – então você pode ver como a matemática é ineficaz.

E esse é o ponto principal de Abbott (e o mais polêmico): a matemática não é excepcionalmente boa em descrever a realidade. Einstein, um não-platônico matemático, foi um cientista que ficou maravilhado com o poder da matemática. Ele perguntou: “Como é possível que a matemática, sendo afinal um produto do pensamento humano, que é independente da experiência, ser tão admiravelmente apropriada para os objetos da realidade?”

Em 1959, o físico e matemático Eugene Wigner descreveu este problema como “a eficácia irracional da matemática.” Em resposta, o artigo de Abbott é chamado de “a ineficácia razoável da Matemática. ” Ambos os pontos de vista são baseados na ideia de não-platônica que a matemática é uma invenção humana. Mas, enquanto Wigner e Einstein podem ser considerados otimistas sobre o poder da matemática em descrever o universo, Abbott aponta que os modelos matemáticos quase sempre ficam aquém.

Abbott explica que a matemática eficaz fornece representações idealizadas compactas do mundo físico inerentemente confuso.

“Expressões matemáticas analíticas são uma forma de fazer descrições compactas de nossas observações “, disse Abbott. ”Como seres humanos, buscamos essa compressão que a matemática nos dá porque temos o poder do cérebro limitado. A matemática é eficaz quando se oferecem expressões simples e compactas que podemos aplicar com regularidade para muitas situações.
Cálculos
“Defendo que há muito mais casos em que a matemática é ineficaz (não-compacta) do que quando é efetiva (compacta). A matemática só parece ser eficaz quando focamos nos exemplos bem-sucedidos. Mas os nossos exemplos de sucesso talvez só se aplicam a uma pequena porção de todas as possíveis perguntas que poderíamos fazer sobre o universo.”

Alguns dos argumentos no trabalho de Abbott são baseados nas ideias do matemático Richard W. Hamming, que em 1980 identificou quatro razões que explicam por que a matemática não é tão eficaz quanto parece.
  • A matemática parece ser bem sucedida porque somente nos lembramos dela nos casos de sucesso. Milhões de modelos matemáticos falharam, mas ninguém presta atenção a eles. Um gênio não é apenas aquele que tem uma grande ideia,  mas também aquele que tem o bom senso de manter o silêncio sobre seus outros milhares de pensamentos equivocados.
  • Nossas aplicações matemáticas mudam em diferentes escalas. Por exemplo, na década de 1970, quando o transistor era da ordem de micrômetros de comprimento, os engenheiros poderiam descrever o comportamento do objeto usando equações elegantes. Transistores submicrométricos atuais envolvem efeitos complexos que os modelos anteriores não podiam explicar, e os engenheiros tem que se voltar para simulações computacionais para modelar transistores menores. Uma fórmula mais eficaz descreveria transistores em todas as escalas, mas uma tal fórmula compacta não existe.
  • Embora nossos modelos pareçam aplicar-se a todos os prazos, nós talvez criamos descrições tendenciosas baseadas no período que a humanidade existe. As leis do universo podiam ser diferentes há 10 bilhões de anos atrás.
  • Mesmo a contagem tem seus limites. Ao contar bananas, por exemplo, em algum momento o número de bananas seria tão grande que a força gravitacional de todas as bananas iria criar um buraco negro. Em algum momento, não podemos mais confiar em números para contar.
  • E o conceito de números inteiros? Ou seja, onde é que acaba uma banana e começa outra? Sabemos isso por que bananas são objetos sólidos. Mas e se fossem gasosos? A contagem não seria tão óbvia. Então, não há garantia de que as descrições matemáticas que criamos sejam universalmente aplicáveis.
Para Abbott, esses pontos e muitos outros que ele mostra em seu trabalho mostram que a matemática não é uma descoberta milagrosa que encaixa a realidade com uma regularidade incompreensível. Em vez disso, a matemática é uma invenção humana que é útil, limitada, e funciona tão bem quanto o esperado. [Phys.org]

De onde vêm os nomes das notas musicais?



Quem batizou as notas musicais foi o monge beneditino italiano Guido d'Arezzo. Ainda no século 11, ele nomeou a escala ao se inspirar num hino a São João Batista, composto por outro monge, Paolo Diacono, três séculos antes. (Veja os versos abaixo.) Para entender a lógica, basta pular o primeiro verso e depois pegar a primeira sílaba de cada frase para reconhecer as notas - (Ut), Re, Mi, Fa, Sol, La e S. O Si ele adaptou, juntando as primeiras duas letras de Sancte e Iohannes. Cinco séculos depois, incomodado com o som da primeira sílaba, o músico Giovanni Maria Bononcini incrementou uma mudança. Excluiu o Ut e trocou pelo Do, de Dominus (Senhor). E, com essa benção celestial, sacramentou a nomenclatura das notas musicais.
"Ut queant laxis... resonare fibris... mira gestorum... famuli tuorum... solve polluti... labii reatum... Sancte Iohannes."


Letra e música
Desde a Antiguidade, o padrão era usar letras para as notas. (O nosso sistema que é exceção, aliás. Começou com a loucura do monge e se espalhou principalmente para os países latinos.) Em países anglófonos, as notas são representadas por letras: C, D, E, F, G, A e B (ou H). Essa é uma das designações mais antigas, que nós usamos também em cifras. Mas o alfabeto grego arcaico, por exemplo, também já foi usado.

Fontes Curso Completo de Teoria Musical e Solfejo, de Belmira Cardoso e Mário Mascarenhas; Enciclopédia Britânica; Barsa.

Alta Ansiedade - A Matemática do Caos

Sempre tivemos a convicção, de que o mundo é decifrável e portanto controlável.Porque a matemática que governa o mundo mostrava isso. Mas o que acontece quanto esta certeza nos é tirada e que a matemática nos mostra agora que tudo não é assim previsível e controlável?

Na maior parte dos últimos 100 anos, apesar dos avisos de matemáticos e historiadores, nos recusamos a ver a realidade como ela é. Estamos numa posição, em que há futuros possíveis, só que desta vez tivemos centenas de anos para aprender as lições matemáticas; e, talvez desta vez, possamos fazer o que não fizemos antes: encarar a realidade como ela é.Porque esta realidade está diante de nós.


Quem se casa vive mais, diz estudo

Pesquisadores concluíram que chegar à meia-idade sem nunca ter se casado pode mais do que dobrar o risco de uma pessoa morrer precocemente

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Casais vivem mais do que solteiros: resultados sugerem que a relação conjugal é cada vez mais importante como forma de apoio emocional e social (Thinkstock)
 
Casar-se ou simplesmente ter um companheiro ao longo da vida pode contribuir com a longevidade de uma pessoa, sugere um novo estudo do Centro Médico da Universidade Duke, nos Estados Unidos. Após analisarem a relação entre taxa de mortalidade e o estado civil de quase 5.000 americanos, os autores da pesquisa concluíram que adultos solteiros podem ter mais do que o dobro de chance de morrer precocemente do que aqueles que vivem com um parceiro durante a meia-idade.


Os resultados da pesquisa, divulgados nesta quinta-feira, estão presentes na edição de janeiro do periódico Annals of Behavioral Medicine. Os dados utilizados pelos autores foram obtidos a partir do Estudo do Coração de Ex-alunos da Universidade da Carolina do Norte (UNCAHS, sigla em inglês), que acompanha os indivíduos nascidos no ano de 1940 e que estudaram na instituição. Ao todo, os pesquisadores avaliaram 4.802 pessoas.

A equipe estabeleceu uma relação entre estado civil e expectativa de vida dos participantes. As conclusões mostraram que adultos solteiros eram menos propensos a chegar à terceira idade do que indivíduos que viviam com um companheiro, já que corriam um maior risco de morrer jovens. Em comparação com pessoas que viviam com um parceiro durante a meia-idade, aquelas que nunca tinham sido casadas apresentaram um risco 2,3 vezes maior de morrer precocemente. Essa chance foi 1,6 maior entre pessoas solteiras, mas que já tinham sido casadas alguma vez na vida.

"Nossos resultados sugerem que a relação conjugal é cada vez mais importante como forma de apoio emocional e social, o que parece impactar a taxa de mortalidade”, concluíram os autores.

Mark Khaisman



O artista Mark Khaisman possui algo que o diferencia de todos os outros: o método inusitado que utiliza para criar suas obras de arte. Trata-se de algo bem simples que ninguém jamais imaginaria que poderia se transformar em toda essa complexidade!

Quanto mais você olhar para essas imagens, mais vai perceber o trabalho que esse artista teve para finalizar cada uma delas:
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Uma dica: cada peça é cuidadosamente colocada.
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Já conseguiu decifrar o material? Aqui vão mais algumas:
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E é assim que ele faz:
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A explicação do artista para o uso do material é a seguinte:

"Existem algumas qualidades na fita que a tornam única para mim como um material de arte: sua banalidade, sua natureza descartável, seus padrões de cor e largura, sua translucidez e a frieza e impessoalidade que sua superfície proporciona."

To This Day - Shane Koyczan


"To This Day" - Um poema por Shane Koyczan.

"Minhas experiências com violência em escolas ainda ecoam através da minha vida, mas permanecer de pé para encarar o problema tem me ajudado de maneira imensurável.

Escolas e famílias precisam desesperadamente de ferramentas certas para confrontar este problema. Esta obra é o ponto inicial."
- Shane

Dezenas de colaboradores ao redor do mundo trabalharam juntos para dar vida à esta obra. Saiba mais sobre eles e o projeto em http://www.tothisdayproject.com (em inglês).

A escada infinita


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Diminish and Ascend é uma instalação escultural feita pelo artista David McCracken, que por certos ângulos parece uma escada sem fim.

No evento anual conhecido como Sculpture by the Sea em Bondi na Austrália, a instalação rouba a cena. Ela não passa claro, de uma ilusão de ótica.

McCracken a desenvolveu brincando com as perspectivas, fazendo associações à efeitos visuais que simulam distância.
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Eu tinha um cachorro preto, seu nome era depressão

Vídeo criado e publicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para a reflexão sobre a depressão. Atualmente, a depressão afeta mais de 350 milhões de pessoas no mundo inteiro.
Projeções da OMS estimam que no ano de 2030, entre todas as doenças, a depressão será a mais comum. Existem tratamentos efetivos, mas menos da metade dos afetados pela doença recebem qualquer tipo de tratamento.

Garoto de 16 anos cursa ensino médio e mestrado em matemática

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Daniel Santana Rocha aos 11 anos de idade, foi com seu pai em um curso de matemática para professores e surpreendeu a sala de aula ao resolver um exercício que parecia indecifrável por todos que estavam ali presentes. Foi para lousa e mostrou a resolução para orgulho do pai, que também não tinha conseguido chegar na resposta do problema. Hoje aos 16, a presença de Daniel no curso de mestrado em matemática pura no Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa), instituição que reúne a excelência em matemática do país no Rio de Janeiro, não causa tanto espanto assim.

A vida atual de Daniel se resume assim: de manhã,  vai para o mestrado, enquanto à noite segue para a escola estadual Engenheiro Bernardo Sayão, em Jacarepaguá, onde cursa o segundo ano do ensino médio. O problema é que, como ainda não é graduado, não vai conseguir o diploma da pós quando o curso terminar no fim deste ano. Situação que pretende resolver assim que concluir o ensino médio, quando pretende conciliar a graduação e o doutorado. Também já tem planos para o pós-doutorado: “penso em fazer na França. Quero trabalhar como pesquisador.”

O seu pai é o professor de matemática Fernando Batista da Rocha, de 51 anos, que por sua é ele quem dá aulas para Daniel no ensino médio. Fernando garante que o garoto não tem uma rotina sobrecarregada.

 “Estudar não é carregar peso, o mestrado é prazer para ele. Ele ama estudar, nunca gostou de futebol, por exemplo. O meio dele é o acadêmico, e vida se tornou mais prazerosa e mais feliz depois do Impa. Ele tem facilidade em pesquisa, por isso o estudo é natural.”

Segundo o pai de Daniel, o pessoal do Instituto não veem mais o filho como criança.

Eles já esqueceram isso, já se habituaram.

Demoraram para me aceitar porque tinham medo de o mestrado atrapalhar minhas aulas [no ensino médio], mas eu não preciso estudar exatas e não custa muito tempo estudar no ensino regular, não é difícil”, diz Daniel. O adolescente conta que convive bem com os amigos mais velhos e não tem dificuldade de acompanhar as matérias.
Daniel Santana Rocha fez treinamento em SP (Foto: Vanessa Fajardo/ G1)
Daniel Santana Rocha fez treinamento em SP
(Foto: Vanessa Fajardo/ G1)

No histórico acumula pelo menos 20 medalhas em competições nacional e internacionais de matemática.

Para dar conta de tudo, estuda até dez horas por dia, tem as melhores notas em matemática, física e química na escola, mas mantém o bom desempenho em ciências humanas. No Impa, nunca tirou menos do que ‘B’, porém a cobrança é sempre pelo ‘A’, segundo ele. Diz que considera a matemática “muito divertida”, que “quanto mais difícil mais legal”, e por isso não se cansa. Estuda aos fins de semana, mas às vezes para se distrair gosta de caminhar e ir até o shopping.

“Meu pai sempre me ensinou mais matemática do que o colégio. Aos 12, já sabia toda a matéria do ensino médio, mas não sou gênio, todo mundo pode aprender. Acontece que o jeito que ensinam no ensino médio você não aprende o que é de verdade”, afirma.
Fernando conta que o filho estuda mais do que ele, que ainda não conseguiu fazer um mestrado.

Quando tenho dúvidas em matemática, ligo para ele. Outros professores também fazem isso. Ele é bom para ensinar. Eu também dou aulas particulares, nunca levo o Daniel junto porque se eu faço isso, perco o aluno.”

Fonte: G1

A foto de Morgan Freeman - Pintura Realista

Retrato pintado do ator Morgan Freeman, e com o DEDO. O desenho foi criado no iPad Air com o aplicativo Procreate. E o artista nem é asiático, é o ilustrador Kyle Lambert do Reino Unido. Com mais de 285 mil toques com os dedos e mais de 200 horas de trabalho, Lambert criou uma imagem ultrarrealista do ator, a partir de uma foto do fotógrafo Scott Gries. Confira:

Elefantes ouvem através de seus pés

Você provavelmente esperaria que os elefantes, com aquelas orelhas gigantes e flexíveis, tenham audiência fenomenal. E você estaria certo. Mas o que você provavelmente não sabia é que, surpreendentemente, os elefantes não ouvir com os ouvidos. Eles têm a capacidade de ouvir com os pés.
 
Na natureza, os animais precisam chegar a formas únicas para se adaptar e sobreviver. Isso é apenas o darwinismo. Se você é incapaz de usar aquilo que ganhou de anos de evolução, você está condenado. Por isso, então, você acha que a audição superior de um elefante seria inteiramente baseado naquelas orelhas gigantes.

Mas você estaria errado, porque, como se vê, os elefantes não ouvem
apenas com os ouvidos. Eles também, surpreendentemente, ouvem com os pés. Sim, você leu corretamente. Os elefantes podem ouvir avisos enviados através do solo de outros elefantes, recebidos pelos nervos de pressão sensível nas almofadas em seus pés. Se você já viu um vídeo de elefantes nervosos pisando no chão quando eles sentem um predador está por perto, adivinhem? Você está vendo enviar esses avisos para outros elefantes que podem estar na área.

Os pisões transmitem os avisos via vibração, obviamente, mas é em uma frequência através do solo que os elefantes estão excepcionalmente geneticamente modificados para decodificar. Eles são capazes de levar em consideração as vibrações típicas sísmicos e determinar através desses receptores que é um aviso real de outros membros da manada.


Acredite ou não, a teoria de que os elefantes se comunicam entre si através de vibrações tem em torno de duas décadas, mas só há alguns anos que os pesquisadores foram capazes de provar que, sim, os elefantes são literalmente construídos para "ouvir" as vibrações através de seus pés. É um método único e surpreendente, em que eles são capazes de se comunicar.

Fonte:NatGeo : Advertências 'ouvir' elefantes com os pés, Confirma EstudoOs elefantes podem ouvir através de seus pés : Pesquisador diz habilidade mais útil para os animais no selvagem

Visita virtual à Caverna de Lascaux


A Caverna de Lascaux se tornou notável na arqueologia, devido à grande quantidade de pinturas rupestres em seu interior. Estas pinturas ajudam a compreender, ainda que de forma limitada, a forma como nossos antepassados viviam na pré-história. Suas cenas de caça e desenhos de animais desvendam o cotidiano de uma cultura milenar, em uma fantástica visita virtual.

Caverna de Lascaux: Montignac, França. Lascaux é um complexo de cavernas, famoso pela suas pinturas rupestres. A disposição da caverna, cujas paredes estão pintadas com bovídeos, cavalos, cervos, cabras selvagens e felinos, permite pensar tratar-se de um santuário, criado há aproximadamente 17 mil anos atrás.

Michel Goulart

Validação Poder do elogio e da positividade


Para a China, a Lua é um gigante balão de hélio e não a rocha

Os chineses acabam de lançar mais uma missão à Lua , desta vez uma sonda lunar conhecida como Chang'e -3 (nome de uma deusa chinesa que voou para a Lua ) que contém o Yutu ( " Jade Rabbit" ) .  Jade Rabbit vai rastejar sobre a superfície da lua em meados de Dezembro , da mesma forma como Curiosity da NASA está rastejando ao redor da superfície de Marte. Se os chineses apenas descobriram como aterrissar na lua , enquanto a Nasa já sabe como chegar a Marte, não há nada para a NASA se preocupar, certo?

Não tão rápido.


Se você ler relatos da mídia ocidental de lançamento de exploração lunar da China , Chang'e -3 soa como tentativa desesperada da China para reforçar o seu orgulho nacional e mostrar as suas costeletas de tecnologia para o mundo. O termo usado pela mídia ocidental é " o sonho chinês de rejuvenescimento nacional". A partir desta perspectiva, a corrida espacial é a nova corrida armamentista, a China concorre para o prestígio de rivais globais como os Estados Unidos e a Rússia. O esforço, também pode ajudar a China a se destacar dos concorrentes asiáticos, como o Japão e a Índia, que também têm novas iniciativas ousadas de exploração do espaço. 

Mas há um outro ângulo que não foi totalmente discutido aqui - o fato de que a Lua pode se tornar uma grande fonte de energia nova. A Lua é, por assim dizer, um balão de hélio gigante, em vez de uma rocha. De acordo com o China Daily, a Lua não pode ter ricos depósitos de petróleo e gás, ou mesmo todos os minerais valiosos para as operações de mineração , mas tem algo potencialmente ainda mais importante - uma rica fonte de hélio -3, que pode ser usado para reatores de fusão como um fonte de combustível. 
De acordo com um cenário dos especialistas espaciais da China, o pais vai minerar a Lua em busca do hélio -3 e usar isso para operar os reatores nucleares que poderiam gerar energia para 10.000 anos ou mais. Mesmo a NASA considerou esta possibilidade de reatores nucleares na lua. De acordo com a Agência de Notícias Xinhua da China, o hélio -3 é um " não-poluente e potente elemento com quase nenhum subproduto radioativo ... considerado por muitos cientistas a ser a fonte de energia de fusão perfeita para substituir o petróleo e gás. " E, dizem os chineses, são mais de 1 milhão de toneladas de hélio -3 na lua.
 

Não é só a China - todas as potências espaciais asiáticas estão se tornando muito mais inteligente sobre a maneira que a Lua pode ser usado como um trampolim para expedições espaciais em outros lugares. Índia acabou de enviar uma missão a Marte, e a China tem vindo a considerar uma missão a Marte por anos. Depois de completar a terceira fase de expansão do projeto de exploração lunar não-tripulada da China, o objetivo é realmente colocar um astronauta chinês à superfície da lua e, em seguida, construir uma base lunar chinês. 
Considerando-se que a última vez que alguém pousou na Lua foi em 1976, é um tempo consideravelmente longo para permitir que a lua fique ociosa.
 

O problema é que a maior parte dos departamentos espaciais dos EUA - incluindo a NASA - continua a ver a Lua apenas como uma rocha. Ir para a Lua não é mais sexy. Não ~se quer gastar bilhões para trazer de volta inúteis rochas lunares. Agora é tudo sobre como chegar a Marte e explodir asteroides assassinos antes que eles se chocam com a Terra. A abordagem chinesa para a exploração do espaço - que incide sobre as duas missões não tripuladas e tripuladas à Lua - pode mudar tudo isso. Se todas essas afirmações sobre o hélio -3 e de energia nuclear sem fim em qualquer lugar perto de ser verdade, então Jade Rabbit deve estimular a criação de espaço nos Estados Unidos, tanto quanto Sputnik fez mais do que há 50 anos.

Fonte: Big Think

Tem algo errado ou estamos ricos???

O objetivo do blog  estamosricos é conscientizar sobre as discrepâncias dos preços praticados no Brasil quando comparados aos mesmos ou similares imóveis, produtos e serviços no exterior.

10 Common Myths About Weed


Machu Picchu, a cidade perdida do Império Inca

Machu Picchu, também chamada "cidade perdida dos Incas", é uma cidade pré-colombiana bem conservada, localizada no topo de uma montanha, a 2400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, atual Peru.

Há diversas teorias sobre a função de Machu Picchu, e a mais aceita afirma que foi um assentamento construído com o objetivo de supervisionar a economia das regiões conquistadas e com o propósito secreto de refugiar o soberano Inca e seu séquito mais próximo, no caso de ataque.


A palavra Machu Picchu, na língua quíchua, significa “velha montanha”. A cidade consta de duas parte principais: a agrícola, composta por terraços agrícolas e recintos de armazenagem de alimentos; e a urbana, que constitui a chamada zona sagrada, composta por praças, templos e mausoléus.

Para acessar a cidade virtualmente, basta clicar na imagem abaixo!
Cidade Perdida de Machu Picchu