Macacos também sabem fazer contas de cabeça

Desempenho dos animais foi semelhante ao de universitários, de acordo com teste


Os macacos podem fazer contas de adição mentalmente, com resultados semelhantes aos de estudantes universitários, revelou um estudo divulgado nesta segunda-feira pela revista americana PloS Biology.    Chimpanzés derrotam humanos adultos em testes de memória   Segundo os cientistas do Centro de Neurociências Cognitivas da Universidade de Duke (Carolina do Norte), os resultados ajudam a compreender as origens evolutivas compartilhadas de seres humanos e animais, no que se refere à capacidade aritmética.   Outras pesquisas tinham determinado que animais e seres humanos são capazes de representar e comparar números. Os animais, as crianças e os adultos podem diferenciar entre quatro e oito objetos, por exemplo. No entanto, até agora não estava claro se os animais podiam realizar operações aritméticas de cabeça.   "Sabíamos que os animais podem reconhecer quantidades, mas não havia provas de sua capacidade para realizar tarefas matemáticas, como a soma. Nosso estudo demonstrou que sim", explicou Jessica Cantion, uma estudante de pós-graduação que participou da pesquisa.   Os cientistas observaram macacos instalados em frente a uma tela com um número variável de manchas.   As manchas foram apagadas da tela, que foi substituída por outra, na qual aparecia um número diferente de manchas.   Depois, aparecia uma terceira tela onde havia uma caixa com a soma das primeiras duas telas, e outra com um número diferente. Os macacos eram recompensados cada vez que tocavam a tela que continha a soma correta.   Um grupo de estudantes universitários foi submetido a um teste semelhante, no qual tinham que escolher a soma correta sem contar as manchas.   O nível de acertos entre os estudantes foi de 94%, e o dos macacos, 76%. A média de tempo de resposta nos dois grupos foi de um segundo.   O mais interessante, segundo os cientistas, é que nos dois grupos os resultados não foram tão bons quando as caixas mostravam números muito próximos.   "Se a soma correta era 11 e a resposta errada era 12, tanto os macacos quanto os estudantes demoravam mais a responder e tinham mais erros", disse Elizabeth Branion, professora auxiliar do Centro de Neurociências Cognitivas.   A diferença é que os seres humanos usam a linguagem e a escrita, o que muda a forma como representamos os números, segundo os cientistas.    "Grande parte da capacidade matemática dos adultos humanos está no fato de poder representar conceitos numéricos utilizando para isso a linguagem simbólica", disse Branion.   Assim, um macaco não tem a capacidade de determinar a diferença entre 2.000 e 2.001 objetos, por exemplo.

 

Artista disléxico faz retrato de celebridades aparecerem em meio a rabiscos

Dyslexia _einstein
Artista e ilustrador, Vince Low transforma rabiscos em retratos de celebridades.
Nomeado “Faces“, o projeto começou como uma campanha de sensibilização para a Associação de Dislexia da Malásia, da qual Vince Low - por também ser disléxico – é fundador.

Dislexia

Dislexia representa uma perturbação na área da leitura, escrita e soletração, que pode também ser acompanhada de outras dificuldades, como, por exemplo, na distinção entre esquerda e direita, na percepção de dimensões (distâncias, espaços, tamanhos, valores), na realização de operações aritméticas e no funcionamento da memória de curta duração.
A dislexia costuma ser identificada nas salas de aula durante a alfabetização, sendo comum provocar uma defasagem inicial de aprendizado.

Arte em rabisco

Os primeiros rabiscos de Vince Low começaram com três ícones que também possuíam dislexia: Pablo Picasso, Albert Einstein e John Lennon.
Ele continuou o projeto desenhando outros famosos, sempre com seu traço único e peculiar. Vince não se incomoda quando os riscos ultrapassam os limites do desenho, na verdade, isso faz parte do seu trabalho.
Veja abaixo alguns dos retratos de autoria de Vince Low, assista ao artista em ação e fique intrigado:
088
098
106
0112
0210
0311
0410
0510
0610
0711

Matemática animal: Hienas conseguem contar até três

Animais analisam vantagens e desvantagens quando são ameaçados

Hienas analisam oponentes antes dos confrontos.
Hienas analisam oponentes antes dos confrontos.

As hienas conseguem "contar" até três quando se sentem ameaçadas segundo afirma um artigo publicado na «Animal Behaviour». De acordo com uma equipa de investigação da Universidade de Michigan, em East Lansing (EUA), os animais da espécie Crocuta crocuta dão diferentes respostas quando estão na presença de um, dois ou três indivíduos desconhecidos.

Esta conclusão aumenta a lista de capacidades cognitivas que as hienas partilham com os primatas, para além de suportar teorias como a dos jogos, ou seja, como alguns indivíduos analisam o número de oponentes, antes de se envolverem em interacções agressivas. Isso poderia ser entendido por evolucionistas como uma vantagem selectiva, especialmente em ambientes selvagens.

Os cientistas norte-americanos avaliaram a reacção de hienas na Reserva Nacional Masai Mara, no Quénia, e analisaram gravações com animais da mesma espécie de outros clãs da Tanzânia, Malawi e Senegal. As hienas são conhecidas pelo seu famoso 'riso', som estridente que emitem quando estão em grupo e já um estudo anterior revelou que riem de forma diferente dependendo da sua posição dentro do grupo. Quase todos os 39 animais (a maioria composta por fêmeas) submetidos ao teste mostraram níveis de vigilância maiores quando gravações de mais de um animal eram emitidas .

Para alguns cientistas, o comportamento das hienas — em grupos hierárquicos organizados com até noventa indivíduos — poderia explicar como os primatas desenvolveram aptidões e até mesmo o nível de inteligência para manter o controlo em conflitos sociais, por viverem em grandes grupos. Alguns macacos podem contar até sete.

As hienas vivem em clãs de até quarenta animais. Costumam caçar presas, tal como os lobos e raramente atacam em emboscada.

Tubarões usam matemática para caçar



Quando um tubarão avista um saboroso par de pernas humanas nadando a sua frente ele segue o seu almoço. Mas quando não há nada que sua visão ou que seu olfato alcance, como ele procura comida?

Um novo estudo mostra que algumas espécies de tubarões seguem estratégias matemáticas para encontrar suas presas. Teoricamente, os animais se moveriam em um padrão, chamado de “caminhada Levy”.

Basicamente, ao contrário de outros animais, os movimentos dos tubarões são muito precisos e, se você desenhar o percurso que o peixão faz em linhas simples, o resultado será um fractal (um fenômeno matemático no qual os padrões permanecem não importa a escala em que são feitos, como a figura abaixo):



Por muito tempo biólogos acharam que os tubarões e o resto dos animais se moviam de forma aleatória, encontrando comida no caminho por “acidente”. Agora pesquisadores afirmam que predadores marinhos como tubarões (algumas espécies), atum e peixes-espada, possuem esse padrão em seu percurso.

Os cientistas descobriram isso analisando animais com rastreadores durante 5700 dias e depois “desenhando” o padrão dos bichos, perceberam que os resultados eram fractais. Essa maneira de “procurar” alimento pode ser a resposta de porque os tubarões se não evoluíram tanto quanto outros animais no último ano – basicamente, eles não precisaram.
Resta saber se esse comportamento provém de reflexão ou é puramente instintivo.

ão dá para usar o padrão de Lévy para evitar encontros com tubarões. O artigo original aponta que os tubarões usam o padrão Lévy eventualmente, só quando há pouco alimento disponível. No resto do tempo, predomina o movimento aleatório.

Outra coisa, o padrão não é pensado, o tubarão não planeja ele, então a última pergunta não faz sentido. É apenas um comportamento que é disparado em certas condições (pouco alimento). Muito provavelmente ele evoluiu normalmente, ou seja, os tubarões que não mudavam de comportamento quando a comida escasseava tinham menos chances de sobreviver. Os que mudavam de padrão tinham mais chances e por isto sobreviveram e deixaram descendentes que hoje apresentam este comportamento.

E também desta forma que o próprio comportamento foi aperfeiçoado.

Como disse Theodosius Dobzhansky (1900- 1975): “Nada em biologia faz sentido senão sob a luz da evolução”.

 [New Scientist]

Comunicação de todos animais tem mesma estrutura matemática

A Mãe Natureza oferece uma cacofonia de diversos sons. Mas, após examinar os chamados de centenas de espécies, de cantos de grilos a urros de chimpanzés, os cientistas descobriram que eles não são tão diferentes uns dos outros. As informações são do site Live Science.

A pesquisa, sobre os chamados produzidos por quase 500 espécies de animais, resultou em modelos matemáticos simples capazes de prever os sons de um animal com base na taxa de absorção e uso de energia de um indivíduo.

"Nossos resultados indicam que, para todas as espécies, características básicas da comunicação acústica são primariamente controladas pelo metabolismo individual que, por sua vez, varia de modo previsível segundo o tamanho do corpo e da temperatura", disse James Gillooly, biólogo do Instituto de Genética da Universidade da Flórida.

"Assim, quando os chamados são ajustados segundo o tamanho e a temperatura de um animal, eles têm inclusive um som parecido." As análises dos cientistas incluíram espécies de insetos, peixes, répteis, anfíbios, pássaros e mamíferos.

"Isso parece fornecer princípios unificadores para a comunicação acústica, aplicáveis a praticamente todas as espécies. Em termos de produção de som, usamos as cordas vocais, mas existem outros mecanismos de produção sonora, como o de insetos que esfregam suas patas", disse o pesquisador do estudo Alexander Ophir, zoólogo da Universidade Estadual de Oklahoma.

"Até agora, esses sons eram tratados de forma distinta. Mas com a produção de uma estrutura matemática geral - um parâmetro - podemos ter um ponto de referência para comparar essas diferenças." Ophir acrescentou: "Então, se dizemos que o chamado de um animal é alto, podemos fornecer um ponto de referência preditivo sobre se ele realmente é alto em comparação aos sons de outros animais".

A descoberta, descrita no periódico Proceedings of the Royal Society B, irá ajudar os cientistas a entender como a comunicação acústica evoluiu em diversas espécies, e poderia também ajudar a prever o som emitido em vida por dinossauros e outros animais extintos em comparação a outros animais.

"Essas descobertas dizem que se você fornecer informações sobre um animal de um certo tamanho e os mecanismos utilizados por ele para produzir sons, posso ter uma ideia geral de como seria o seu som", disse Jeffrey Podos, biólogo da Universidade de Massachusetts Amherst, que não participou do estudo.
National Geographic

Pergaminho

Pergaminho é o nome dado a uma pele de animal, geralmente de cabra, carneiro, cordeiro ou ovelha, preparada para nela se escrever. Era raro e difícil de se obter pois era produzido manualmente. Este ancestral do nosso papel só foi introduzida na Europa no século XII.

Quipo

 
Quipo era um instrumento utilizado para comunicação, mas também como registro contábil e como registros mnemotécnicos entre os incas. Eram feitos da união de cordões que podem ser coloridos ou não,e poderia ter enfeites, como por exemplo ossos e penas, onde cada nó que se dava em cada cordão significava uma mensagem distinta. Cada cordão poderia ter um ou mais nós, ou nenhum nó, ou um nó na ponta, um nó na base, enfim, tudo era comunicado e transportado rapidamente ao imperador Inca no centro do império, Cuzco.

Incríveis imagens de padrões criados por pássaros em voo

https://www.youtube.com/watch?v=_tEFRAI9WSE&hd=1

Hora de Acordar! - Alan Watts

"Despertar não significa que você despertou, significa que há apenas o despertar. Não há "você" que está desperto, só existe pura consciência. Enquanto você se identificar com um "você" que esteja acordado ou não acordado, você ainda estará sonhando. Despertar é despertar do sonho da existência de um "eu separado", é a revelação que existe apenas consciência."






Mujica: “Não legalizamos a maconha. Regulamos um mercado que já existe”

Em entrevista exclusiva a Zero Hora, o presidente do Uruguai, José Mujica, defende a proposta de regulamentação da produção e do consumo de maconha aprovada pela Câmara dos Deputados e que aguarda votação no Senado.

Cozinhar permitiu aos seres humanos desenvolver o maior cérebro dos primatas


Quantos neurônios fazem um cérebro humano ? Durante anos, a resposta foi (mais ou menos) 100 bilhões. Mas a neurocientista brasileira Suzana Herculano-Houzel decidiu contá-los ela mesma. Sua abordagem de pesquisa envolveu a dissolução de quatro cérebros humanos (doados à Ciência) em uma mistura homogênea, em seu laboratório no Instituto de Ciências Biomédicas, no Rio de Janeiro, eles a chamam de "sopa de cérebro." Ela então pegou uma amostra da mistura, contou o número de núcleos celulares pertencentes aos neurônios, e os classificou. Resultado : o cérebro humano tem cerca de 86 bilhões de neurônios, 14 bilhões menos do que o previsto, mas curiosamente, muito mais do que outros animais, em relação ao tamanho do cérebro.

Ela sugere que foi a invenção do cozimento pelos nossos antepassados, o que faz com que o alimento produza muito mais energia metabólica, que permitiu aos seres humanos desenvolver o maior cérebro dos primatas. Ela está agora trabalhando em cérebros de elefantes e baleias para testar sua hipótese.

O cérebro humano é intrigante, é curiosamente grande, dado o tamanho do nosso corpo, usa uma quantidade enorme de energia para o seu peso e tem um córtex cerebral bizarramente densa. Mas : por quê ? A neurocientista Suzana Herculano-Houzel usa sua lente de detetive e nos conduz através deste mistério. Ao fazer uma "sopa de cérebro", ela chega a uma conclusão surpreendente.

Suzana Herculano-Houzel diminuiu o cérebro humano em 14 bilhões de neurônios, através do desenvolvimento de uma nova forma de contá-los.

Bob Dylan lança um de seus vídeos clipes mais criativo

O clipe da música Like a Rolling Stones marca o lançamento da super coletânea de 47 músicas do compositor.

O video clipe mostra pessoas cantando a música simultaneamente em diferentes canais de televisão e cabe a você escolher qual canal vai assistir.

Assuma o controle da TV aperte Play e divirta-se. Realmente impressionante o resultado.

TEORIA DAS JANELAS PARTIDAS

Imagem

Há alguns anos, a Universidade de Stanford (EUA), realizou uma experiência de psicologia social. Deixou duas viaturas idênticas, da mesma marca, modelo e até cor, abandonadas na via pública. Uma no Bronx, zona pobre e conflituosa de Nova York e a outra em Palo Alto, uma zona rica e tranquila da Califórnia. Duas viaturas idênticas abandonadas, dois bairros com populações muito diferentes e uma equipe de especialistas em psicologia social estudando as condutas das pessoas em cada local.

Resultou que a viatura abandonada em Bronx começou a ser vandalizada em poucas horas. Perdeu as rodas, o motor, os espelhos, o rádio, etc. Levaram tudo o que fosse aproveitável e aquilo que não puderam levar, destruíram.Contrariamente, a viatura abandonada em Palo Alto manteve-se intacta.

Mas a experiência em questão não terminou aí. Quando a viatura abandonada em Bronx já estava desfeita e a de Palo Alto estava há uma semana impecável, os pesquisadores partiram um vidro do automóvel de Palo Alto. O resultado foi que se desencadeou o mesmo processo que o de Bronx, e o roubo, a violência e o vandalismo reduziram o veículo ao mesmo estado que o do bairro pobre. Por quê que o vidro partido na viatura abandonada num bairro supostamente seguro, é capaz de disparar todo um processo delituoso? Evidentemente, não é devido à pobreza, é algo que tem que ver com a psicologia humana e com as relações sociais.

Um vidro partido numa viatura abandonada transmite uma idéia de deterioração, de desinteresse, de despreocupação. Faz quebrar os códigos de convivência, como de ausência de lei, de normas, de regras. Induz ao “vale-tudo”. Cada novo ataque que a viatura so fre reafirma e multiplica essa idéia, até que a escalada de atos cada vez piores, se torna incontrolável, desembocando numa violência irracional.

Baseados nessa experiência, foi desenvolvida a ‘Teoria das Janelas Partidas’, que conclui que o delito é maior nas zonas onde o descuido, a sujeira, a desordem e o maltrato são maiores. Se se parte um vidro de uma janela de um edifício e ninguém o repara, muito rapidamente estarão partidos todos os demais. Se uma comunidade exibe sinais de deterioração e isto parece não importar a ninguém, então ali se gerará o delito.

Se se cometem ‘pequenas faltas’ (estacionar em lugar proibido, exceder o limite de velocidade ou passar com o sinal vermelho) e as mesmas não são sancionadas, então começam as faltas maiores e delitos cada vez mais graves.Se se permitem atitudes violentas como algo normal no desenvolvimento das crianças, o padrão de desenvolvimento será de maior violência quando estas pesso as forem adultas.

Se os parques e outros espaços públicos deteriorados são progressivamente abandonados pela maioria das pessoas, estes mesmos espaços são progressivamente ocupados pelos delinquentes.
A Teoria das Janelas Partidas foi aplicada pela primeira vez em meados da década de 80 no metrô de Nova York, o qual se havia convertido no ponto mais perigoso da cidade. Começou-se por combater as pequenas transgressões: lixo jogado no chão das estações, alcoolismo entre o público, evasões ao pagamento de passagem, pequenos roubos e desordens. Os resultados foram evidentes. Começando pelo pequeno conseguiu-se fazer do metrô um lugar seguro.

Posteriormente, em 1994, Rudolph Giuliani, prefeito de Nova York, baseado na Teoria das Janelas Partidas e na experiência do metrô, impulsionou uma política de ‘Tolerância Zero’. A estratégia consistia em criar comunidades limpas e ordenadas, não permitindo transgressões à Lei e às norm as de convivência urbana. O resultado prático foi uma enorme redução de todos os índices criminais da cidade de Nova York.

A expressão ‘Tolerância Zero’ soa a uma espécie de solução autoritária e repressiva, mas o seu conceito principal é muito mais a prevenção e promoção de condições sociais de segurança. Não se trata de linchar o delinqüente, pois aos dos abusos de autoridade da polícia deve-se também aplicar-se a tolerância zero.

Não é tolerância zero em relação à pessoa que comete o delito, mas tolerância zero em relação ao próprio delito.Trata-se de criar comunidades limpas, ordenadas, respeitosas da lei e dos códigos básicos da convivência social humana.

Essa é uma teoria interessante e pode ser comprovada em nossa vida diária, seja em nosso bairro, na rua onde vivemos.

A tolerância zero colocou Nova York na lista das cidades seguras.
E
sta teoria pode também explicar o que acontece aqui no Brasil com corrupção, impunidade, amoralidade, criminalidade, vandalismo, etc.
Reflita sobre isso!

Fonte: acesse o artigo
http://www.manhattan-institute.org/pdf/_atlantic_monthly-broken_windows.pdf
The police and neighborhood safety BROKEN WINDOWS by JAMES Q WILSON AND GEORGE L. KELLING

Beauty of mathematics

A matemática mudou o curso da história humana inúmeras vezes. Mas é fácil esquecer o quanto do que vemos todos os dias são quantidades, padrões e formas que podem ser descritas por uma série de símbolos de maneira simples para ter o controle do meio.
 
Um vídeo intitulado "Beauty of Mathematics" de Yann Pineill e Nicolas Lefaucheux mostra exatamente como isso é verdade. À esquerda, você vê a si mesma equação, no meio, um diagrama do que está acontecendo em tempo real, e à direita, como estão as coisas no mundo real.



O Fantasma de 50

A seleção Uruguaia foi a última seleção classificada para Copa de 2014 (ano que vem) aqui no Brasil.  Quem não lembra a copa de 1950 sediada no Brasil pela primeira vez. Nesta copa, a primeira depois da 2º Guerra Mundial, o Brasil apenas precisava de um empate para ser campeão, mas acabou perdendo por 2 a 1 de virada, sendo Uruguai o segundo bicampeão mundial, essa partida, desde então, ficou conhecida na América do Sul como Maracanazo. “El Fantasma del 50″ é um propaganda da Puma, fornecedora do uniforme da seleção, em que um fantasma do passado volta para assombrar os brasileiros. No total, 32 países, incluindo Brasil, vão participar da Copa de 2014, prevista entre 12 de junho e 13 de julho. O sorteio das chaves acontecerá no dia 6 de novembro, na Costa do Sauípe, na Bahia.
 

Descoberta de novo crânio pode reescrever história da espécie humana

Fósseis de 1,8 milhão de anos encontrados na Geórgia sugerem que a aparência dos ancestrais humanos era muito variada; e que os 'Homo habilis', 'Homo rudolfensis' e 'Homo erectus' poderiam ser uma mesma espécie

Crânio 5

Segundo os pesquisadores, o Crânio 5 pertenceu a um indivíduo da espécie Homo erectus. Ele, no entanto, era diferente de outros fósseis encontrados anteriormente, o que sugere que a espécie era mais variada do que se pensava (Museu Nacional da Geórgia).
Um crânio descoberto em 2005 na região de Dmanisi, na Geórgia, pode obrigar os cientistas a reescreverem toda a história de evolução da espécie humana. O fóssil possui aproximadamente 1,8 milhão de anos e é o mais antigo crânio completo já encontrado por pesquisadores.

Suas características físicas — a caixa craniana pequena e o grande maxilar — nunca haviam sido encontradas em conjunto antes, desafiando as divisões traçadas pelos cientistas para separar as espécies de ancestrais humanos. Segundo um estudo publicado nesta quinta-feira na revista Science, a descoberta sugere que os primeiros membros do gênero Homo, aqueles classificados como Homo habilis, Homo rudolfensis e Homo erectus, faziam parte, na verdade, da mesma espécie — seus esqueletos simplesmente pertenceriam a indivíduos de aparência diferente.

CONHEÇA A PESQUISA


Título original: A Complete Skull from Dmanisi, Georgia, and the Evolutionary Biology of Early Homo

Onde foi divulgada: periódico Science

Quem fez: Christoph P. E. Zollikofer, entre outros pesquisadores

Instituição: Museu Nacional da Geórgia, entre outras

Dados de amostragem: Análises de cinco crânios encontrados na região de Dmanisi, na Geórgia

Resultado: Os pesquisadores concluíram que, apesar das diferenças entre si, os crânios pertenceram à mesma espécie de ancestral humano, que viveu na região há 1,8 milhão de anos
Essas espécies foram todas encontradas na África, em períodos que vão até 2,4 milhões de anos atrás.

Os pesquisadores usaram a variação no formato de seus crânios para classificá-las como espécies diferentes, porém aparentadas. No entanto, desde a descoberta dos primeiros fósseis, os cientistas têm enfrentado dificuldades para traçar uma linha evolutiva entre elas, sem conseguir apontar de maneira definitiva qual deu origem às outras e aos Homo sapiens.

O novo crânio descoberto na Geórgia — que ganhou o nome de Crânio 5 — combina entre suas características uma caixa craniana pequena, um rosto excepcionalmente comprido e dentes grandes. Até agora, o sítio arqueológico só foi parcialmente escavado, mas se revelou um dos mais importantes já descobertos. O fóssil foi encontrado ao lado dos restos mortais de outros quatro ancestrais humanos primitivos, um grande número de ossos de animais e algumas ferramentas de pedra.

Segundo os cientistas, os fósseis estão associados ao mesmo local e período histórico, sugerindo que as ossadas pertenceram todas à mesma espécie de ancestral humano. Isso forneceu aos pesquisadores uma oportunidade única para comparar os traços físicos de indivíduos de uma mesma espécie e o que descobriram foi uma grande variedade de tamanhos e formas, mas nada diferente da variação encontrada entre os humanos modernos. "Graças à amostra relativamente grande de Dmanisi, pudemos ver a grande diferença que existia entre os indivíduos. Essa variação, porém, não é superior à encontrada entre populações modernas de nossa própria espécie, dos chimpanzés ou bonobos", diz Christoph Zollikofer, pesquisador do Instituto e Museu de Antropologia, na Suíça, e um dos autores do estudo.

A partir dessa conclusão, os cientistas sugerem que os fósseis mais antigos do gênero Homo, com origem na África, também representavam a variação entre os membros de uma única linhagem evolutiva: o Homo erectus. "Uma vez que vemos um padrão semelhante de variação no registro fóssil africano, é sensato assumir que também houve uma única espécie Homo naquela época", concluiu. "E, uma vez que os hominídeos de Dmanisi são tão parecidos com os africanos, assumimos que todos representam a mesma espécie."


Duas espécies em um mesmo crânio – O Crânio 5 foi escavado em duas etapas pelos pesquisadores. Primeiro, eles descobriram a pequena caixa craniana, no ano 2000. Seu tamanho diminuto — ela media apenas 546 centímetros cúbicos, em comparação aos 1350 centímetros cúbicos dos humanos modernos — sugeria a existência de um cérebro pequeno. Durante os anos seguintes, continuaram escavando a região, em busca do maxilar que iria completar a figura.
Em 2005, finalmente encontraram os ossos que faltavam, mas, ao contrário do esperado, o maxilar era enorme, com dentes grandes. “Se a caixa craniana e o resto do Crânio 5 fossem encontrados como fósseis separados, em lugares diferentes da África, eles seriam atribuídos a espécies diferentes", diz Christoph Zollikofer.
Durante os oito anos seguintes, os pesquisadores realizaram estudos comparativos dos cinco crânios encontrados no local. Como resultado, concluíram que eles pertenceram à mesma espécie de ancestrais humanos, surgidos pouco tempo depois de o gênero Homo divergir do Australopithecus e se dispersar da África. "Os fósseis de Dmanisi parecem muito diferentes uns dos outros, e seria tentador classificá-los como espécies diferentes", diz Zollikofer. "No entanto, sabemos que esses indivíduos vieram do mesmo local e tempo geológico, então eles devem, em princípio, representar uma única população de uma única espécie.” Segundo os cientistas, diferenças de idade e sexo devem ser responsáveis pelas principais diferenças morfológicas.


Modelos dos cinco crânios encontrados na Geórgia. Eles estão colocados em ordem, do 1 ao 5, demonstrando a diferença que existia entre os indivíduos
Assim, os pesquisadores sugerem que a ideia da existência de várias espécies Homo — cada uma especializada para um ambiente do Terra — seja derrubada. Ao contrário, eles defendem a existência de uma única espécie Homo erectus, surgida no continente africano, capaz de se adaptar aos diferentes ecossistemas e que viria dar origem aos seres humanos modernos. A hipótese não deve ser aceita de imediato pela comunidade científica, mas dar origem a discussões acadêmicas e mais estudos que podem, eles sim, mudar o modo com a história evolutiva da espécie humana é narrada.

fonte: veja