Lista dos países que não exigem visto para brasileiros

O primeiro item que o viajante deve se preocupar é com relação a documentação exigida para o destino, afinal boa parte dos países exigem passaportes, vistos e até vacinas.
passaporte mochilao
Já falei aqui sobre a lista dos países que exigem visto, mas uma dica muito legal também é que muitos países não exigem visto de entrada para brasileiros na condição de turistas. Entre eles, muitos países europeus, nos quais você pode passar 90 dias a cada 6 meses. Outros países que não exigem visto são os parceiros do Mercosul, nos quais você apenas precisa apenas do documento de identidade, lembrando que ele deve ter no máximo 10 anos de emissão.
De qualquer forma antes de viajar para um dos países abaixo sugiro consultar o consulado do destino, pois pode haver alguma mudança sobre a obrigação do visto. Outra sugestão é reservar sua hospedagem antecipadamente como por exemplo no site da trivago, assim evita problemas de última hora.

Países que não exigem visto para brasileiros

A → África do Sul – Albânia – Alemanha - Andorra - Antilhas Francesas - Argentina - Áustria - Bahamas
B → Barbados - Bélgica - Bolívia - Bósnia - Bulgária
C → Chile – Colômbia - Coréia do Sul - Costa Rica - Croácia
D → Dinamarca
E → Egito – Equador - Eslováquia - Eslovênia -Espanha
F → Filipinas - Finlândia - França
G → Grécia - Guatemala - Guiana
H → Honduras - Hong Kong - Hungria
I  → Inglaterra – Irlanda - Islândia - Israel - Itália
L → Líbano – Liechtenstein - Luxemburgo
M → Macau – Macedônia – Malásia - Marrocos – México – Mônaco – Montenegro
N → Namíbia - Noruega - Nova Zelândia
H → Holanda
P → Palestina – Panamá - Paraguai - Peru - Polônia - Portugal
R → Reino Unido - República Tcheca - Rússia
S → San Marino – Sérvia – Suécia - Suíça - Suriname
T → Tailândia - Trinidad e Tobago - Tunísia - Turquia
U → Ucrânia – Uruguai
V → Vaticano - Venezuela

Capas de discos inspiradas pelas artes visuais

It's all about Art.

Aqui estão reunidas algumas capas famosas e outras nem tanto, que fazem homenagem, alusão, imitam e exploram as pinturas e fotos mais icônicas do mundo.
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Acima a capa de "New Life" do Depeche Mode, que parece muito com a pintura de Salvador Dalí "Criança geopolítica observando o nascimento do homem novo" de 1943 abaixo. Até o título de ambas as obras trazem parcialmente a mesma mensagem. O novo.

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Bow Wow Wow, a tal banda de New Wave, fez a releitura da pintura "Almoço na relva" de Édouard Manet.
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                                                                                                                                                                       "De Stijl" do White Stripes, teve capa e título do álbum fortemente influenciados por Mondrian e sua filosofia artística.
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Joni Mitchell só faltou cortar uma das orelhas em "Turbulent Indigo" de 1994.

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 O disco "Strange Little Girls" da Tori Amos contém 12 covers de músicas compostas por outros artistas. Já a capa é quase um cover de todos os auto-retratos que Cindy Sherman fez na vida.
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"By All Means Necessary", segundo álbum da Boogie Down Productions, prestou homenagem ao mestre Malcolm X na foto em que ele empunhava uma M1.
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 Para a capa do "Tango In The Night" do Fleetwood Mac, a personagem que leva o título do quadro de Henri Rosseau, "A encantadora de serpentes", sumiu, e algum brilho foi adicionado a obra.
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Os The Pogues pegaram carona no "A jangada da Medusa" de Théodore Géricault, de 1819, para fazer a capa do álbum "Rum, Sodomy & the Lash", de 1985.
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 O Charming Hostess se apropriou do cartaz sem título de Alexander Rodchenko para fazer a capa do do "Eat" de 1998. O cartaz também foi usado como capa de um poema do poeta-futurista-russo Maiakovski.
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Como inspiração para a capa de seus Greatest Hits, o Heart usou um famoso quadro do pintor Magritte, "O Terapeuta", de 1937.
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 Outra releitura, dessa vez mais sútil, na capa do "Liebe ist für alle da", do Rammstein. Feita a partir da pintura "A Aula de Anatomia do Dr. Tulp", de 1632, um dos quadros mais famosos de Rembrandt.
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 Particularmente acho foda onde o cara que bolou essa capa pro Jay-Z foi buscar inspiração. É de uma série que eu vi há um tempo de fotos de gangsters (reais), feitas por Jocelyn Bain Hogg.
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Se o sangue é vermelho, porque vemos as veias azuis?

O nosso sangue é vermelho, e as veias, por si próprias, não têm cor, elas deveriam parecer vermelhas. Elas se tornam azuis aos nossos olhos devido à pele: quando a luz passa pela pele, a frequência de ondas luminosas vermelhas é absorvida, enquanto que as ondas de cores azuis são refratada (atravessam), por isso nossos olhos as veem azuis.

Aliás, aquela crença antiga de que a nobreza tem sangue azul é graças a isso. Como os nobres eram associados à cor branca da pele, os mais brancos eram justamente os nobres, já que mantinham esse fenótipo por se casarem entre primos e parentes próximos. Quanto mais clara a pele, mais as veias se destacam ao olhar, ou seja, os nobres viam suas veias mais azuis do que qualquer outra pessoa.

Quanto mais oxigênio há no sangue, o seu vermelho é mais brilhante. Assim, esse “pico de brilho” é atingido quando o sangue acaba de sair do seu pulmão, através das artérias, em direção ao resto do corpo. No final do trajeto, ele atinge os capilares, pequenos vasos que irrigam o oxigênio nos órgãos (seus lábios, por exemplo, são vermelhos devido aos capilares), para então voltar ao coração. No caminho de volta ao coração, ele passa pelas veias, já sem tanto oxigênio, e aí já é um vermelho escuro, quase roxo. Chegando ao pulmão, ele é novamente oxigenado, e o ciclo se completa.

Life's Little Mysteries

20 passos resolvem qualquer cubo-mágico

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Com a ajuda de supercomputadores do Google, matemáticos provam que qualquer combinação no cubo-mágico pode ser resolvida em apenas 20 movimentos.

Processando todas as 43.252.003.274.489.856.000 de configurações possíveis, Morley Davidson, da Kent State University, John Dethridge, engenheiro do Google, Herbert Kociemba, professor de matemática da Alemanha, e Tomas Rokicki, programador da Califórnia, descobriram o número máximo para solucioná-las.

Esse chamado “número de Deus” já havia sido proposto, porém nenhum grupo havia conseguido provar que todas as possibilidades do objeto poderiam ser resolvidas com duas dezenas ou menos de movimentos.
Na verdade, apenas cerca de 300 milhões de possibilidades precisam de 20 movimentos. A maioria requer entre 15 e 19 (veja tabela).


O Google não revele os detalhes de suas super máquinas utilizadas, mas os pesquisadores fazem uma comparação em seu site: com um bom PC (como o Intel Nehalem, de quatro núcleos com freqüência de 2,8 GHz), seriam necessário 1,1 bilhão de segundos, ou cerca de 35 anos, para fazer esses cálculos.


A “solução otimizada” tem uma definição bem óbvia: é aquela que não requer mais movimentos do que o necessário. Parece óbvio, mas não é simples realizar, ou calcular, o mínimo de movimentos possíveis. Ao invés de resolver de forma otimizada todos os problemas, os pesquisadores programaram seus algoritmos para buscar soluções que precisavam de 20 ou menos movimentos.

Dessa forma, pela primeira vez, um grupo conseguiu provar que todas as combinações do cubo mágico pode ser resolvidas em, no máximo, 20 etapas. Agora, os quatro colegas aguardam que uma equipe independente confirme seus resultados.

Todo esse estudo pode ser acompanhado através do site Cube 20.  onde você ainda pode tentar solucionar um cubo.

Perpectiva de Stanley Kubrick


Esquerda, Direita, Nazismo

Atualmente tenho me dedicado ao estudo do nazismo pra minha monografia. O enfoque é a aceitação e adoção por parte da sociedade alemã da ideologia do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP): qual a demanda do primeiro que foi atendida pelo segundo?


Mergulhar neste período – que vai de 1914 com o início da Primeira Guerra mundial, passando pela Revolução de Novembro de 1918 que levou ao fim da monarquia e ao nascimento da República de Weimar, culminando finalmente na ascensão de Hitler em 1933 – tem me trazido perspectivas novas acerca da sociedade e do ser humano em si.

Mas um dos processos mais interessantes nessas leituras tem sido estudar a própria ideologia nazista no campo político, pois tem me levado a repensar a própria política e suas rotulações.

Nos comentários de documentários sobre o nazismo no YouTube há discussões acirradíssimas acerca de dois pontos principais: era uma ideologia de direita ou de esquerda? Socialista ou capitalista?

Este, na verdade, é um debate que ocorre há tempos nos meios políticos. Num primeiro momento, pra quem só se lembra do que disse o professor na escola, parecem perguntas sem cabimento, afinal de contas sempre aprendemos que o nazismo foi uma ditadura de extrema direita, consequentemente capitalista. Outros, especialmente aqueles que comungam com o pensamento de direita, afirmam veementemente que era uma doutrina de esquerda, afinal era o “Nacional Socialismo”, e enumeram inúmeras semelhanças entre os regimes de Hitler e Stalin. O principal argumento deste grupo é que o Estado nazista era centralizador do poder: regulava os aspectos econômicos, políticos e sociais da Alemanha e dos países ocupados, como reza a cartilha socialista.

Foi por achar que ambos os lados possuem razão em seus argumentos que passei a questionar a superficialidade de reduzir a política à dicotomia esquerda-direita.

Vou trazer um pouco do contexto alemão da época: segundo o historiador Peter Fritzsche, havia um desconforto entre o povo alemão e a monarquia do II Reich, distante, fria e burocrática com a população. A demanda por uma identidade nacional, que incluísse a todos, era latente e tornou-se possível com o advento da Primeira Guerra Mundial. Com a negligência do governo imperial no período e a derrota na guerra, os alemães aprenderam a se unir e agir independentemente ao Estado. Social Democratas e Comunistas se fortaleceram e, mediante a revolta popular e a abdicação do Kaiser, surgiu a República.

No entanto, com as conseqüências do pernicioso Tratado de Versalhes e a Grande Depressão de 29, os republicanos não conseguiram a estabilidade desejada, criando uma disputa na urna (e nas ruas) entre nacionalistas e comunistas. Quem ganhou esta briga todos nós sabemos.

O NSDAP em seu início chamava-se apenas DAP – Partido dos Trabalhadores Alemães. O contexto previamente citado apresentava uma dupla demanda: a identidade nacional fortalecida desejada especialmente pela classe média da época, e a inclusão social buscada pelos trabalhadores. A jogada de mestre de Hitler foi exatamente unir ambas em uma ideologia só, criando o conceito de “Nacional Socialismo”, o qual chamamos em abreviatura de nazismo.

Tendo em vista o contexto, a ideologia e o programa político do partido, a resposta que daria à questão acerca do posicionamento do nazismo seria a que ele era tanto de direita quanto de esquerda. Ou, talvez mais sensatamente, de nenhum dos dois.

Política e economicamente, vejo o Nacional Socialismo como de esquerda, utilizando-se do capital, mas contrário ao livre comércio e centralizando o poder todo no Estado. (Neste ponto parto do princípio de Norberto Bobbio de que socialismo e capitalismo não são necessariamente contrários um ao outro, pois o primeiro é uma ideologia política e o segundo uma teoria econômica.)

Já ideologicamente, posiciono-o como de extrema direita, por elementos como o próprio nacionalismo, a concepção eugênica (levada ao extremo) e o aspecto religioso/oculto (no sentido das ciências ocultas, não no vulgar) que permeia todo o discurso – algo claro no Mein Kampf e nos estudos acerca das SS, Henrich Himmler e Alfred Rosenberg, especialmente. Aqui, o único aspecto tradicionalmente atribuído à esquerda seria a importância do corpo social em detrimento à individualidade – aspecto esse crucial em uma ditadura.

Reduzir o nazismo à esquerda ou à direita é não perceber a complexidade do período e da própria realidade, além de ser por si só uma briga ideologica. Fazendo isso, agimos como se o mundo fosse binário – preto e branco, bom e mal, esquecendo-nos do resto das cores e dos contextos em que as coisas se dão. E isso pode ser (e é) utilizado como uma ferramenta de controle extremamente poderosa, exatamente como fizeram os nazistas em sua propaganda.

Aline Silva

6 invenções que não deixaram seus inventores ricos

Tem acontecimentos que marcam não só uma geração, mas toda a história da humanidade. E as invenções não estão fora disso. Contudo, nem todos ficam ricos com suas invenções, apesar de terem mudado tudo e a todos. Conheça agora 6 histórias de invenções que não deixaram seus criadores ricos:

Tetris
Quem nunca jogou Tetris que atire a primeira pedra. Hoje não precisa mais de um Atari pra jogar, basta um celular ou internet que você consegue jogar e de todas as maneiras possíveis. O programador russo Alexey Pajitnov, junto com alguns colegas, foi o responsável pela criação do Tetris em 1985, enquanto trabalhava em um centro de pesquisa na Rússia.
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Se pensa que ele ganhou muito dinheiro de cara, está enganado; só passou a ganhar algum dinheiro depois de mais de 10 anos com o recebimento dos royalties com a fundação de sua empresa, The Tetris Company.

Karaokê
Uma brincadeira que ao se reunir com a família no fim de ano ou festa de criança não pode faltar, ou então em bares onde qualquer pessoa pode ir lá cantar, alegrando (ou não) a noite dos presentes, é o karaokê. A história do Karaokê começa em seu lugar de origem, no Japão, claro: Daisuke Inoue era baterista de uma banda sem vocalista, que permitia que os frequentadores de um bar se revezassem ao microfone, entoando suas músicas preferidas.
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Certa noite, em que não poderia comparecer no bar, gravou sua parte numa fita. Com essa ideia, criou 11 aparelhos de karaokê (que em japonês significa orquestra vazia), e os alugava para quem quisesse ter um dia de cantor. Inoue nunca patenteou a ideia que tomou conta do mundo, não ganhando nenhum dinheiro com ela.


Post it
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Você pode não saber o que é, mas com certeza usa ou então usa todos os dias. Post-it nada mais é do que uma criação de um cientista da empresa 3M e é um dos 5 materiais de escritório mais vendidos no mundo. Ainda não sabe o que é? Então lá vai: trata-se daquele pequeno pedaço de papel que tem uma espécie de cola de baixa aderência que você usa para anotar lembretes.
Lembrou agora? Pois é, quem criou foi Art Gry. “Um colega de 3M, Dr. Spencer Silver havia inventado uma espécie de adesivo de baixa aderência, mas não sabia como usá-lo. Então, eu descobri o problema enquanto cantava no coral da minha igreja”, contou a revista Exame. Ele criou uma máquina para recortar os papéis no porão da própria casa, no final da década de 1960, mas nunca ficou rico com sua invenção, apesar da ideia ter ganhado o mundo.


MP3
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Tem muita gente que não vive sem, certo? Pois é, o MP3 é criação do alemão Karlheinz Brandenburg, que começou a trabalhar nesse projeto no início de 1980. Em 1989, o pesquisador apresentou sua tese de doutorado sobre o algoritmo OCF (“Optimum Coding in the Frequency Domain”), que possui várias características do que viria a ser o MP3.
MP3 significa “Moving Picture Experts Group 1, Camada 3”. Como não tinha dinheiro para distribuir o software, ele foi comercializado de forma livre, com algumas limitações, o que impediu que o alemão recebesse todos os direitos que gostaria sobre sua criação. É uma pena, já que se trata de uma grande criação e que revolucionou o mundo da música. Imagine se Brandenburg tivesse dinheiro para investir na comercialização do software e, com o dinheiro da venda, investisse em outras invenções do gênero?


WWW (World Wide Web)
Aahh, a internet! Hoje ninguém vive, trabalha ou se comunica sem ela (essa última é um pouco de exagero, mas algumas pessoas levam a sério isso). Quem criou foi o inglês Tim Berners-Lee, que criou a web para ajudar cientistas que trabalhavam na CERN, organização europeia de pesquisa nuclear. De acordo com Berners-Lee, o segredo do rápido sucesso foi justamente distribuir sua invenção gratuitamente – ou seja, ele não ficou tão rico quanto gostaria com ela.
Sua importância é tanta que Tim Berners-Lee apareceu na abertura dos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres.
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Bina

Essa criação foi do mineiro Nélio José Nicolai. Sua história como inventor data de 1977, quando trabalhava como eletrotécnico, e hoje já tem mais de 40 patentes em seu nome. Entre elas o “Salto”, tecnologia responsável pela sinalização sonora que indica, durante uma chamada, que há outra ligação em espera na linha, e o sistema que permite que as pessoas façam operações financeiras através de seus aparelhos celulares.
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Mas o BINA (B identifica o número de A) fez com que Nélio vendesse sua casa, carro e até algumas “cotas” da indenização que pretendia receber, durante 20 anos na briga pelo reconhecimento da patente. Após duas décadas tramitando na justiça brasileira até que, em setembro do ano passado, a 2ª Vara Cível de Brasília deu o primeiro ganho de causa para Nélio.
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Caso consiga receber indenizações que exige nos processos que move, Nélio pode se tornar um dos homens mais ricos do Brasil.

Fonte : BBC

Para que trabalhamos?

Um rico empresário de Nova York partiu para uma temporada de férias de duas semanas na Costa Rica. Em seu primeiro dia por lá, ficou impressionado com a qualidade e o sabor dos peixes que comprou de um pescador local.

 No dia seguinte, encontrou novamente o pescador no cais, mas ele já havia vendido tudo. O americano descobriu que o homem pescava em um local escondido e que só pegava cinco ou seis peixes a cada dia. Ficou curioso: por que ele não passava mais tempo no mar para pegar mais peixes?

- Mas, senhor - respondeu o pescador -, eu durmo tarde e por isso acordo as nove ou dez da manhã. Em geral, brinco um pouco com meus filhos e depois vou pescar durante uma ou duas horas. À tarde, durmo um pouco e, quando anoitece, janto com minha família. A noite, vou até o vilarejo encontrar os amigos para beber vinho, tocar violão e cantar. Como pode ver, tenho uma vida plena, relaxante, satisfatória e feliz.

- Mas você poderia pegar muito mais peixes e, assim, construir um futuro próspero – o empresário respondeu. - Tenho um MBA de Harvard, moro em Nova York e sei tudo a respeito de negócios e marketing. Posso ajudá-lo a ser mais bem sucedido. – E continuou: - A melhor forma de se preparar para o futuro é acordar bem cedo pela manhã e passar todo o dia pescando ou retornar para pescar mais à noite. Em pouco tempo, com o dinheiro extra, você poderá comprar um barco maior. Dentro de dois anos, é possível que tenha seis barcos para alugar para outros pescadores. Após mais cinco anos, terá condições de construir uma fábrica para processamento de pescado e até ter uma marca própria desses produtos.

- Depois dentro de mais seis ou sete anos – prosseguiu o americano, sob o olhar perplexo do costa-riquenho -, você poderá se mudar para Nova York ou São Francisco e deixar outra pessoa tomando conta de sua fábrica, enquanto você cuida do marketing de seus produtos. Se trabalhar duro durante 20 anos, poderá se tornar um multimilionário e, então, nunca mais terá que trabalhar pelo resto da vida.

- E, o que eu faria, senhor? – perguntou o pescador.

Sem hesitar, o rico empreendedor respondeu entusiasmado:

- Ora, poderia se mudar para uma cidade pequena em algum país tranqüilo, como o México, onde poderia dormir até tarde, brincar com as crianças do vilarejo, divertir-se com longos jantares a noite, e depois tocar violão, cantar e beber vinho com seus amigos todas as noites.
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Fonte:
ZELINSKI, Ernie J. O sucesso é mais simples do que você pensa: Como trabalhar menos e ter mais prazer em sua vida. Rio de Janeiro: Sextante, 2007.

OVERVIEW

É um termo usado por alguns astronautas para tentar descrever a experiência de ver o Planeta Terra, fora dele.




40 anos depois da famosa foto Blue Marble,  tirada da Terra a partir do espaço, a Planetary Collective nos apresenta um curta-metragem que fala sobre a mudança na vida dos astronautas, depois de ver a Terra de fora.

Esse efeito foi descrito pela primeira vez pelo autor Frank White, em 1987, e fala da uma experiência que transforma a perspectiva dos astronautas sobre planeta e a humanidade.

1º homem totalmente biônico anda, fala e respira

Ele anda, fala e tem um coração batendo, mas não é humano – é primeiro homem totalmente biônico do mundo.

Homem biônico

Como o monstro Frankenstein, improvisado a partir de uma mistura de partes do corpo, o homem biônico é um amálgama das próteses humanas mais avançadas – desde membros robóticos até órgãos artificiais e um sistema circulatório de bombeamento de sangue.

Walker e Matthew Godden montaram o homem biônico a partir de órgãos artificiais doados por laboratórios de todo o mundo.

“Nosso trabalho era montar uma grande coleção de partes do corpo, transformando essas peças em um homem biônico”, Walker disse durante uma entrevista. Mas não é tão simples como montar Lego. “Você geralmente coloca uma parte protética em um ser humano que não tem essa parte, mas nós não tínhamos nenhum ser humano – nós construímos um para que os componentes protéticos pudessem ocupar.”

O robô custou quase US$ 1 milhão para ser construído, e embora tenha uma precisão e variedade incrível de movimentos, de vez em quando ainda deixa cair a bebida de um copo. ”Ele não é o melhor bartender do mundo”, brincou Walker.

O robô ostenta um par de tornozelos e pés robóticos projetados por Hugh Herr, do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT), que perdeu suas próprias pernas depois de ficar preso em uma tempestade de neve quando adolescente.

Para apoiar suas pernas protéticas, o homem biônico usa um exoesqueleto robótico chamado “Rex”, feito pela Rex Bionics, na Nova Zelândia. Seu estranho jeito de caminhar o torna mais Frankestein do que nunca.
 

Órgãos feitos artificalmente

Mas não termina aí – o homem biônico também usa um conjunto quase completo de órgãos artificiais, incluindo um coração, pulmões, traquéias, pâncreas, baço, rins e um sistema circulatório funcional.

O coração artificial, feito pela SynCardia Systems em Tucson, EUA, foi implantado em mais de 100 pessoas para substituir seus corações enfermos enquanto esperavam por um transplante, disse Walker. O sistema circulatório, construído pelo pesquisador médico Alex Seifalian, da University College London, consiste em veias e artérias feitas de um polímero usado para criar órgãos sintéticos.

Embora não seja ‘completo’, o cérebro do homem biônico pode imitar algumas funções do cérebro humano. Ele tem uma prótese de retina que pode restaurar a visão limitada de pessoas cegas. Ele também ostenta um implante coclear,  reconhecimento de voz e sistemas de produção de fala.

O homem biônico simula com sucesso cerca de 2/3 do corpo humano. Mas ele não tem alguns órgãos importantes, incluindo o fígado, estômago e intestinos, que ainda são muito complexos para serem reconstruídos em laboratório.

O homem biônico traz à tona algumas questões éticas e filosóficas: A criação de algo tão humanóide ameaça as noções do que significa um ser humano? Até onde podemos melhorá-lo?

Como funciona o dinheiro e os bancos?

Neste pequeno vídeo legendado, Foster Gamble do documentário Thrive, nos explica como funciona o sistema bancário de empréstimos de reserva fracionada:

Os Bancos Centrais criam o dinheiro a partir do nada. E, em consequência deste processo, também criam dívida e um imposto oculto, chamado inflação, o qual é pago inadvertidamente pelo contribuinte:
O autor o produtor de documentários, G. Edward Griffin, é fundador do instituto "Freedom Force International". Edward Griffin é autor de "A Criatura da Ilha Jekyll", um livro definitivo sobre os Bancos Centrais e o Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos). Entenda como e porque o Federal Reserve foi criado pelos banqueiros mais poderosos num clima de absoluto sigilo. Você saberá que o dinheiro é criado através de um processo fraudulento chamado "fiat money", através de decreto, no qual seu valor não é atrelado a nenhuma commodity, como ouro ou prata. Entenda porque a inflação é um imposto oculto pago pelo contribuinte. O Sr. Griffin advoga a favor da extinção do Federal Reserve e de qualquer banco central que siga seu modelo, e a favor da adoção de moeda constitucional, de valor atrelado ao ouro ou à prata, como único caminho para evitar o colapso econômico internacional.

Inglês de 24 anos diz ser o mais jovem a visitar todos os países

Para viajar por 196 nações, James Asquith gastou cerca de R$ 430 mil. Além de visitar destinos turísticos, rapaz se aventurou por lugares instáveis.


Após cinco anos viajando, o inglês James Asquith, de 24 anos, afirma ser a pessoa mais jovem do mundo a ter visitado todos os 196 países reconhecidos internacionalmente.

Apesar da grande quantidade de lugares visitados, James conseguiu passar bastante tempo em alguns deles. No Vietnã, por exemplo, ele esteve por três meses. Nos EUA e no Canadá, ficou por cinco meses.

O jovem calcula ter gasto cerca de R$ 430 mil para bater o recorde. Ele juntou dinheiro de diferentes empregos desde os 16 anos.

Também enquanto estava em deslocamento arrumava trabalhos temporários como garçom, por exemplo. Os países não foram percorridos em uma só viagem.

No começo, James ia somente a nações consideradas “visitáveis” com segurança. Quando chegou ao Egito, em meio a agitações sociais, no entanto, ele percebeu que queria também ir a destinos menos estáveis. Assim, ele esteve, por exemplo, na Líbia apenas três semanas após a queda do ditador Muammar Khadafi.

Apesar de já ser uma das pessoas mais viajadas do mundo, James ainda tem lugares que deseja visitar, como o Tahiti (que pertence à França), a Antártica e a Ilha de Páscoa (território chileno).


James gastou R$ 430 mil para visitar 196 países (Foto: Reprodução/ Youtube/James Asquith)

6 possíveis futuros países dos quais você provavelmente nunca ouviu falar

Quantos países existem hoje no mundo? Desconfie de quem responder rápido demais. Atualmente, a Organização das Nações Unidas conta com 193 países membros e dois observadores – Santa Sé (Vaticano) e Palestina. Mas não para por aí. Estados não reconhecidos lutam para declarar sua independência e ter sua autonomia reconhecida diplomaticamente em todo o mundo. Conheça 6 possíveis futuros países dos quais você provavelmente nunca ouviu falar:
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1. Abecásia
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Se perguntar para os georgianos, é bem possível que se refiram a Abecásia como uma república autônoma da Geórgia. Mas aos abecásios interessa mesmo é ter seu território reconhecido como país independente. O impasse é antigo: toda a região era integrante da União Soviética e, no final da década de 1980, a tensão entre os dois povos se acirrou. Em 1991, a Abecásia declarou sua independência, o que culminou em uma guerra com a Geórgia no ano seguinte. Mesmo depois de conflitos, negociações e acompanhamento das Nações Unidas, a disputa não foi resolvida. Em 2008, outro embate na região (dessa vez, pela independência da Ossétia do Sul) acabou promovendo uma mudança: Rússia, Nicarágua, Venezuela, Nauru, Vanuatu e Tuvalu reconheceram formalmente a independência da Abecásia naquele ano. Mas a situação está longe de ser resolvida por lá, como você vê no próximo item.

2. Ossétia do Sul
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Localizada a 100 metros acima do mar, a Ossétia do Sul também está dentro dos limites da Geórgia. Desde o início da década de 1990, os ossetos defendem sua autonomia – entre 1991 e 1992, após a desintegração da União Soviética, a Ossétia entrou em combate pela primeira vez com os georgianos pela sua independência. Foi o primeiro de uma série de conflitos, o mais recente deles em 2008, quando forças armadas russas tomaram partido no embate sob o argumento de “defender cidadãos russos na Ossétia do Sul e seus próprios soldados de paz estacionados na região separatista”.
A Geórgia não gostou nada. E a situação só piorou quando a Rússia reconheceu formalmente a independência da Ossétia do Sul e da Acabésia em agosto do mesmo ano – decisão qualificada por Estados Unidos e França como “lamentável”. O desejo do povo osseano é se juntar aos seus semelhantes étnicos da Ossétia do Norte, república autônoma integrante da Federação Russa. Mas este objetivo não parece estar próximo de ser alcançado: a Geórgia não reconhece nem mesmo o nome “Ossétia do Sul”, e se refere à região por seu antigo nome, Samachablo; no resto do mundo, apesar de Nicarágua, Venezuela, Nauru, Vanuatu e Tuvalu terem reconhecido a independência do território, outras 15 nações já declararam que não irão legitimar a autonomia das regiões separatistas da Ossétia e da Abécasia.
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3. Transnístria
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Uma pequena faixa de terra localizada entre o rio Dniester e a fronteira ucraniana, a Transnístria é oficialmente parte da Moldávia, mas reivindica sua independência desde a década de 1990. Em 1991, o país impôs o idioma moldavo como língua oficial em todo o território, o que causou revolta na parte  russófona da população. O impasse desencadeou uma guerra civil no território separatista, que deixou mais de 700 mortos e contou com ajuda de intervenção militar russa. As nações assinaram um cessar-fogo em 1992, mas a autonomia política não foi obtida como esperado. Em 2006, um referendo realizado no país-em-potencial atestou o desejo da população de independência e união à Federação Russa. A Moldávia e a comunidade internacional não reconheceram este resultado e o conflito permanece.

4. Alto Carabaque (ou Nagorno-Karabakh)
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Em 12 de julho de 2012, cerca de 100 mil habitantes do Alto Carabaque compareceram às urnas para escolher o novo presidente do território pertencente ao Azerbaijão e próximo à fronteira da Armênia – na ocasião, Bako Sahakyan, quarto presidente do país, foi reeleito para um segundo mandato. A eleição foi vista com apreensão pelo mundo – o Alto Carabaque, também conhecido como Nagorno-Karabakh, não é reconhecido por nenhuma nação, nem mesmo pelos vizinhos. De maioria armena, o território é campo para conflitos e violações de direitos humanos desde a declaração unilateral de independência em 1991. Hoje, ambas as nações possuem mísseis ofensivos, e há apreensão pela possibilidade de agravação do embate entre os países vizinhos.

5. Somalilândia
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Ao chegar a este país localizado no Chifre da África, é bem provável que você veja logo a bandeira da Somalilândia hasteada. Se pegar um táxi ao desembarcar no aeroporto, já vá preparado – deve pagar em moeda local, o shilling da Somalilândia. Mas, não se deixe enganar: este é um país que não existe – pelo menos, não oficialmente. O território, antigo protetorado britânico, declarou sua independência unilateralmente em 1991. Apesar de não ser reconhecido internacionalmente por nenhuma nação, o território foi historicamente autônomo: o atual território da Somália estava dividido entre Itália, França e Inglaterra no século 19; a Somalilândia pertencia ao governo britânico, e chegou a ser independente por cinco dias antes de ser unificada à Somalilândia Italiana para a formação da República Federal da Somália, em julho de 1960.

6. Chipre do Norte
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O Chipre está dividido desde 1974, quando a Turquia invadiu a ilha depois que um golpe militar (apoiado pelo governo de Atenas) depôs o governo legítimo. Não saíram mais de lá. Forças de paz da ONU estimam que 165 mil cipriotas gregos fugiram ou foram expulsos do norte, e 45 mil cipriotas turcos do sul – partes envolvidas apontam que os números são ainda maiores. Em 1983, a área ocupada pela Turquia declarou unilateralmente a independência da República Turca de Chipre do Norte. Só a Turquia reconhece o território separatista, e o país mantém cerca de 30.000 tropas no norte da ilha.
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Imagens: Wikimedia Commons
Super

Drug in the movies

Um vídeo em tributo aos filmes que abordam drogas de maneira engraça, eufórica, louca, triste. Cenas ícones da história do cinema:

A prosopopeia de Henrique Oliveira

O artista brasileiro Henrique Oliveira cria uma complexa instalação de materiais orgânicos para tentar da viva a colossais estruturas, como se elas estivessem devorando o próprio edifício. Utilizando materiais encontrados na paisagem urbana brasileira, essas estruturas de cair o queixo são inspirados a partir de textos de medicina, biologia e o estudo das patologias físicas, tais como tumores (conheça a galeria):