10 promessas de campanha feitas por Dilma Rousseff para 2015-2019

Presidente pretende discutir a reforma política, aproveitar iniciativas implantadas durante a Copa na área de segurança e ampliar programas sociais



Em seu novo mandato como presidente da República, Dilma Rousseff (PT) será cobrada por seus eleitores para cumprir os novos compromissos assumidos durante a sua campanha de reeleição. Depois das passeatas que abalaram o Brasil em 2013 e um sentimento de mudança que fez esta eleição ser a mais disputada desde 1989, a petista viu seus dois principais adversários ao longo da campanha repetirem que apenas um novo governo poderia responder a algumas das insatisfações populares. A campanha de Dilma contra-atacou e escolheu o slogan ”governo novo, ideias novas” para mostrar que a presidente estava disposta a abraçar os anseios do povo que foi às ruas. Agora ela terá quatro anos para implantar todas as propostas, e o cidadão para acompanhar e cobrar. Confira 10 promessas feitas por Dilma Rousseff durante a eleição:

1. Reforma política
Principalmente no segundo turno, Dilma expôs que considera e grande importância conseguir realizar um reforma política no País. A presidente já havia dito, ao longo de seu mandato, ser a favor de um plebiscito para que a população decida se quer a formação de uma assembleia constiuinte para implementar um reforma política. E nessa eleição voltou a reafirmar a necessidade de que isso ocorra. Entre os pontos que devem ser discutidos em uma constituinte, de acordo com a presidente, está a melhor definição das atribuições da União, Estados e Municipios, a forma como as três instâncias devem cooperar entre si e, dentro dessa discussão, a estrutura tributária. Além disso, o fim do financiamento empresarial de campanha e a implementação do financiamento público, debate sobre se o sistema continua proporcional, distrital ou em lista; e manutenção da suplência para o cargo de senador.

2. Segurança Pública
Foram implantados durante a Copa do Mundo no Brasil 15 Centros Integrados de Comando e Controle que uniou as diversas forças de segurança: Forças Armadas, Polícia Fedederal, Rodoviário Federal, Civil, Militar, municipal, bombeiros, além do Detran. Dilma prometeu manter os centros já existentes e ampliar, criando um para cada estado. O objetivo é integrar os cadastros e as informações e traçar estratégias nacionais de combate ao crime. Ela também afirmou que irá criar a Academia Nacional de Segurança Pública para formação conjunta das polícias, formulação e difusão de procedimentos operacionais padronizados.

3. Saúde
Pelo programa Mais Especialidades, o governo promete aparelhar as unidades de saúde já existentes para que realizem exames e tratamentos de maior complexidade. Também haverá parceria com clínicas particulares e entidades filantrópicas para o atendimento da população. Dilma prometeu ainda ampliar o programa Mais Médicos, com a contratação de profissionais estrangeiros para atender a população em áreas isoladas ou pobres com déficit de atendimento.

4. Programa Banda Larga para Todos
Com o programa Banda Larga para Todos, Dilma prometeu universalizar a internet
de alta velocidade. Segundo a proposta, serão feitas parcerias público-privadas para
instalar fibra ótica em 90% dos municípios do País. Será concedido financiamento
para as empresas e investido recursos do governo no projeto. Os 10% dos municípios
em que há dificuldade para se implantar fibra ótica serão atendidos com internet
por rádio ou satélite. O projeto pretende fornecer internet com velocidade mínima
de 25 megabytes por segundo.
5. Combate à corrupção
Grande preocupação da população - segundo pesquisa Ibope, 29% dos brasileiros
 consideram o tema o principal problema do País -, Dilma prometeu lutar para que
novas leis de combate a corrupção sejam aprovadas no Congresso. Entre elas está
 impor pena pesada para o crime de caixa dois - dinheiro recebido para o uso em
campanha eleitoral, mas não declarado - que hoje é crime eleitoral. Lei que puna
agentes públicos que enriqueceram fora de seu padrão salarial ou que não demonstrarem
 a origem de seu aumento patrimonial. Lei que permita a perda de propriedade ou
de bens caso o proprietário não consiga comprovar tê-los adquirido de forma lícita,
legal. Alterar a legislação para agilizar o julgamento de processos sobre desvio de
recursos públicos e criar uma estrutura do Judiciário no Superior Tribunal Federal
(STF) que tenha a atribuição de investigar políticos com foro privilegiado.
6. Educação
Dilma prometeu universalizar a educação infantil (4 a 6 anos) até 2016. Tem a meta
 de que a rede de educação em tempo integral atinja 20% das vagas na rede pública
 até 2018 - hoje está em 13,2%, segundo dados do Censo Escolar de 2013. Aumentar
 o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), com
mais 12 milhões de vagas até o final de 2015. Conceder, até 2018, mais cem mil
bolsas pelo programa Ciência sem Fronteiras, que dá o benefício para estudantes
do ensino superior, de pós-graduação e doutorado estudarem em universidade
estrangeiras.
7. Casa da Mulher Brasileira
Durante a campanha, Dilma colocou em debate, em diversos momentos, o problema da violência contra a mulher, buscando se diferenciar de seu candidato, que não possuia proposta específica nesta área. A presidente afirmou que criará a Casa da Mulher Brasileira em todas as capitais dos estados. O objetivo será concentrar e integrar o Judiciário, Ministério Público e Executivo para criar políticas e combater de forma integrada a violência contra a mulher.
8. Minha Casa, Minha Vida
Dilma prometeu ampliar o principal programa habitacional de seu governo, o Minha Casa, Minha Vida. Na terceira etapa do programa, serão contratadas três milhões de unidades até 2018. A presidente também prometeu modificar os critérios das faixas de renda da população atendida. Hoje existem três faixas de renda, cada uma com subsídios diferentes, e a presidente prometeu incluir mais uma, ampliando o número de beneficiários. Ela também afirmou que irá reajustar o teto da renda mensal para ser incluído no programa, hoje em R$ 5 mil.
9. Política externa
A presidente reeleita priorizará o fortalecimento do Mercosul, da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) e da Comunidade dos Países da América Latina e Caribe (CELAC). Também irá dar ênfase à relação com a África, com os países asiáticos e árabes. Dilma lutará para que a Organização das Nações Unidas (ONU), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial sejam reformados para representar o novo ordenamento global, segundo o programa.
10. Sistema Nacional de Participação Popular
Dilma prometeu implantar o Sistema Nacional de Participação Popular, previsto no decreto presidencial deste ano que instituiu a Política Nacional de Participação Social (PNPS). O sistema terá a função ampliar a participação da sociedade civil, segundo o programa de governo da presidente. Implantaria espaços de debate entre a sociedade civil e as instituições públicas, mas que não teriam poder decisório na condução da política de cada órgão.
Fonte: www.terra.com.br

Egito Antigo - Documentários

Acompanhe uma viagem pelas mais impressionantes construções do antigo Egito. Ao visitar monumentos como a cidade de Akhenaton em Amarna, a superfortaleza Núbia de Senusret e o templo mortuário de Hatsheput, ficará claro porque esta civilização obteve semelhantes avanços da engenharia há mais de cinco milênios. Não é a toa que os egípcios detiveram o recorde por ter construído o edifício mais alto sobre a Terra até o século XIX.

   
Trabalhadores das pirâmides 'não eram escravos', dizem arqueólogos




Discurso de John F. Kennedy sobre transparênciA

Em discurso, o presidente Kennedy denunciou os planos dos illuminati para instalar a Nova Ordem Mundial e declarou abertamente que ia combater os planos deles. Bem... O final da história todos sabemos.


Crer ou Não Crer - Estatiscas


Noah Short Movie - Curta-metragem



No momento em que você lê esse post – como estão as tabs no seu computador? Há muita coisa aberta? Facebook, Twitter e Gmail estão provavelmente entre elas? Há mais tabs abertas do que você consegue de fato acompanhar? Então pode se identificar com esse curta inovador que foi criado do ponto de vista da tela de um computador de um adolescente.


Noah é o protagonista do curta-metragem, também chamado ‘Noah’, criado pelos estudantes de cinema canadenses Walter Woodman e Patrick Cederberg , que estreou com sucesso no último Festival Internacional de Toronto. Noah é um adolescente típico de 17 anos e a história começa quando ele liga o computador. Do início ao fim, todos os diálogos, os sons e os textos são passados para o telespectador através do computador do garoto, passando por programas e sites familiares pra muita gente como Facebook, Skype, Chatroulette, iTunes, Youtube e – como não poderia deixar de ser – Youporn.
Logo no início a gente descobre que Noah tem uma namorada, e é desse fato que o roteiro se desenrola. Por Skype, ele sente que a menina está meio estranha, talvez querendo terminar o relacionamento, e o clímax acontece quando ele decide entrar no Facebook dela sem autorização para descobrir alguma possível traição. Obviamente ele faz o que jamais é recomendado – fuça em todas as mensagens, entende tudo errado, e o resto da história é surpresa (sempre bom avisar: tem cenas #NSFW).
Além do formato inovador, o curta é uma ótima forma de enxergar de fora o nosso comportamento na era digital, e refletir sobre os relacionamentos desse novo momento. Vale a pena conferir:

 

OSHO: About Drugs


Rajneesh Chandra Mohan Jain falando sobre as consequências da proibição das drogas.

OSHO: Deus não é uma solução, mas um problema


Evolução pressupõe que a criação não está completa, daí a possibilidade de evoluir. Charles Darwin está dizendo que a criação é um processo em curso, que a existência é sempre imperfeita, que ela nunca será perfeita, somente então ela poderá continuar evoluindo, alcançando novos picos, novas dimensões, abrindo novas portas, novas possibilidades.

Quem Matou o Carro Elétrico


Documentário - O Riso dos Outros (Pedro Arantes)

Existem limites para o humor? O que é o humor politicamente incorreto? Uma piada tem o poder de ofender?

São essas questões que o O Riso dos Outros discute a partir de entrevistas com personalidades como os humoristas Danilo Gentili e Rafinha Bastos, o cartunista Laerte e o deputado federal Jean Wyllys, entre outros.

O documentário mergulha no mundo do Stand Up Comedy para discutir esse limite tênue entre a comédia e a ofensa, entre o legal e aquilo que gera intermináveis discussões judiciais.

O filme foi dirigido por Pedro Arantes, diretor de séries de humor como "As Olívias", do canal Multishow, e "Vida de Estagiário", da TV Brasil.

Direção: Pedro Arantes

Manoel de Barros - Documentário 'Só dez por cento é mentira'


Documentário "Só dez por cento é mentira" sobre a vida e a obra de Manoel de Barros, dirigido por Pedro Cezar (2008).

"Só Dez Por Cento é Mentira" é um original mergulho cinematográfico na biografia inventada e nos versos fantásticos do poeta sulmatogrossense Manoel de Barros.
Alternando sequências de entrevistas inéditas do escritor, versos de sua obra e depoimentos de "leitores contagiados" por sua literatura o filme constrói um painel revelador da linguagem do poeta, considerado o mais inovador em língua portuguesa.
"Só Dez Por Cento é Mentira" ultrapassa as fronteiras convencionais do registro documental. Utiliza uma linguagem visual inventiva, emprega dramaturgia, cria recursos ficcionais e propõe representações gráficas alusivas ao universo extraordinário do poeta (...). "Só Dez Por Cento é Mentira" ganhou os prêmios de melhor documentário longa-metragem do II Festival Paulínia de Cinema 2009 e os prêmios de melhor direção de longa-metragem documentário e melhor filme documentário longa¬metragem do V Fest Cine Goiânia 2009 (...).

Como a mídia brasileira sufoca a liberdade de expressão


Vídeo fundamental para entender de uma vez por todas como a oligarquia midiática destrói um dos nossos direitos fundamentais, que é o direito à comunicação.
Didático, a matéria mostra que a concentração dos grandes veículos de comunicação na mão de poucas famílias beira a monarquia, já que o poder é transmitido de pai para filho.

Em pleno século XXI, é vergonhoso para o Brasil que a pornográfica distribuição de concessões de rádios e TVs feitas por (e para) políticos e empresários picaretas no século passado ainda renda esse atraso monstruoso da mídia que, a despeito da sua milionária estrutura física e técnica, faz jorrar todos os dias uma programação de péssima qualidade para os brasileiros. E quando alguém ousa "competir" com esse poder midiático (montando, por exemplo, uma rádio comunitária), eis que todo o poder constituído se une (oligarcas da mídia, políticos, governos, ANATEL, polícia, Justiça etc.) para confiscar, prender, multar e processar aquele que cometeu o crime de tentar - como faz a poderosa mídia - se comunicar de forma eficaz com os seus iguais.

E como mudar tal estrutura se a maioria dos políticos e empresários tem interesse direto ou indireto em deixar tudo do jeito que está? Digo "direto" porque muitos políticos são privilegiados donos de rádios e TVs - e foi exatamente por causa disto que conseguiram se eleger; e digo "indireto" porque a outra parcela de políticos (os que não são donos de veículos de comunicação), certamente recebem apoio daqueles que detém o "poder midiático".

Este vídeo foi postado originalmente com o nome "Levante a Sua Voz". Eis o crédito do mesmo:

Vídeo produzido pelo Intervozes Coletivo Brasil de Comunicação Social com o apoio da Fundação Friedrich Ebert Stiftung remonta o curta ILHA DAS FLORES de Jorge Furtado com a temática do direito à comunicação. A obra faz um retrato da concentração dos meios de comunicação existente no Brasil.

Roteiro, direção e edição: Pedro Ekman
Produção executiva e produção de elenco: Daniele Ricieri
Direção de Fotografia e câmera: Thomas Miguez
Direção de Arte: Anna Luiza Marques
Produção de Locação: Diogo Moyses
Produção de Arte: Bia Barbosa
Pesquisa de imagens: Miriam Duenhas
Pesquisa de vídeos: Natália Rodrigues
Animações: Pedro Ekman
Voz: José Rubens Chachá

Denis Dutton: Uma teoria Darwiniana da beleza


O animador Andrew Park ilustra a provocativa teoria da beleza de Denis Dutton - de que arte, música e outras coisas lindas, longe de estarem simplesmente "nos olhos de quem vê," são uma parte vital da natureza humana com profundas raízes evolucionárias.

Histórias engraçadas da Bíblia


Moderno guia em vídeo com 9 episódios mostrando como aconteceu a criação do universo, a história de Adão e Eva, além de outras passagens muito interessantes do grande livro de Deus.

Deus no banco dos réus - God on Trial


Um grupo de judeus presos em um campo de concentração discutem sobre deus, e chegam à óbvia conclusão...

Esse vídeo é parte de uma produção da BBC americana, God on Trial

O Paradoxo da Espera do Ônibus


Homem espera em vão o ônibus. Em vão? ora, se o ônibus está demorando, então ele está mais perto de chegar. Baseado em várias histórias reais. Desenho desanimado de Christian Caselli. Desenhos de Gabriel Renner e narração de Chico Serra.

Loop


Um cientista, obcecado pela idéia de reconstruir seu passado, inventa uma máquina do tempo. Momentos antes do teste final, ele reflete sobre sua vida e as inquietações que o levaram àquela experiência.

Fernando Pessoa - Documentário


Este excelente documentário produzido pela Editora Globo apresenta a Vida e comentários sobre as fantásticas Obras literárias e também filosóficas do Poeta Português Fernando António Nogueira Pessoa, mais conhecido como Fernando Pessoa que se destacou com a criação de seus Heterônimos Alberto Caeiro, Bernardo Soares, Ricardo Reis e Álvaro de Campos.

Conhecimento


Lascaux, a Pré-História da Arte


A Caverna de Lascaux se tornou notável na arqueologia, devido à grande quantidade de pinturas rupestres em seu interior. Estas pinturas ajudam a compreender, ainda que de forma limitada, a forma como nossos antepassados viviam na pré-história. Suas cenas de caça e desenhos de animais desvendam o cotidiano de uma cultura milenar, em uma fantástica visita virtual.

Caverna de Lascaux: Montignac, França. Lascaux é um complexo de cavernas, famoso pela suas pinturas rupestres. A disposição da caverna, cujas paredes estão pintadas com bovídeos, cavalos, cervos, cabras selvagens e felinos, permite pensar tratar-se de um santuário, criado há aproximadamente 17 mil anos atrás.

Civilizações Suméria O Jardim de Babel


A Suméria é a civilização mais antiga que se tem registro, estima-se que eles viveram a mais de 3.500 anos a.C. Muitos chegam a estimar que eles datam muito mais de 6 mil anos. Os sumérios foram os pais da escrita, chamada escrita cuneiforme e posteriormente também foi creditado a eles os títulos de pais da astronomia, criadores da roda, das carruagens e muito mais.

O Poder Do Mito - Os Primeiros Contadores de Histórias


A coleção O Poder do Mito reúne a conceituada série O Poder do Mito onde o mitólogo Joseph Campbell apresenta o papel do mito nas sociedades e duas produções inéditas no Brasil: A Jornada do Herói e Sukhavati - Uma Jornada Mística. Em A Jornada do Herói, Campbell é o narrador informal de histórias sobre mitos e lendas em conversas com alunos e amigos e entrevistas inéditas, além de trechos sobre a sua própria vida. Em Sukhavati - Uma Jornada Mística, o relacionamento de mitos de diferentes culturas é costurado com uma direção poética, onde a explicação dos mitos é quase uma ode a eles.

Em mais de 20 obras publicadas sobre a importância dos mitos para a humanidade, Campbell influenciou escritores, diretores e filósofos, redesenhando o olhar dado à mitologia e à sua profunda influência na vida de todos, servindo como referência para obras como "Guerra nas Estrelas", "Matrix" e "Harry Potter".

Pa que serve a arte?


O Futuro é Nosso - The Future is Ours

The Future is Ours from Michael Marantz on Vimeo.


Meu Amigo Nietzsche

Meu Amigo Nietzsche from marcos ribeiro Ecce Ars on Vimeo.

Filme feito totalmente na Cidade Estrutural - periferia de Brasília. conta história de um garoto que encontra no lixão daquela cidade um livro de Nietzsche que faz mudar tudo em sua vida.
De Fáuston da Silva, ficção, DF, 2012, 16mm, 15'

HUMANOS, QUEM SOMOS NÓS? - Documentário (1999)

Desde o início, a Terra assiste ao surgimento e ao desaparecimento de diferentes espécies. Os que conseguem se adaptar e evoluir, sobrevivem - os demais se tornam extintos. Mas, há cinco milhões de anos, surge um animal dotado de instinto e pensamento e que, graças ao desenvolvimento do seu cérebro, deu origem ao que chamamos hoje de seres humanos. Há cem mil anos, três tipos de seres humanos habitavam o planeta Terra: os Neandertais, na Europa; os Homo Sapiens, na África; e comunidades de Homo Erectus, no Oriente Médio. A única espécie sobrevivente, o Homo Sapiens, mesmo enfrentando mudanças climáticas e escassez de alimentos, conseguiu se espalhar pelo planeta. Na Síria, por exemplo, iniciaram o cultivo da agricultura. Com o tempo, se adaptaram ao novo habitat e prepararam o caminho para a civilização.

Papiro

Papiro, precursor do papel, é um dos primeiros meios usado para a escrita durante a Antiguidade, sobretudo no Antigo Egipto, civilizações do Oriente Médio, como os hebreus e babilônios, e depois em todo o mundo greco-romano. Veja como é feito:

10 fenômenos científicos que vão deixar você de queixo caído

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O mundo é mais do que os olhos podem ver. Mas nada que uma ajuda da tecnologia, principalmente no que diz respeito à captação de imagens, não resolva pelo menos um pouco dessa nossa dificuldade de ver o que realmente está acontecendo a nossa volta. Pronto para ficar de queixo caído?

10. Levitação quântica

Quando você esfria certos materiais abaixo de uma temperatura, eles se tornam supercondutores, conduzindo eletricidade com resistência zero. Um pouco menos de metade dos metais conhecidos têm uma espécie de “temperatura de transição”. E uma vez que eles são resfriados abaixo dessa temperatura, tornam-se supercondutores.
Claro que, para esse fenômeno acontecer, as temperaturas tem que cair um pouco mais que o nosso queixo depois ver todos os vídeos desse artigo.
O ródio, por exemplo, precisa ficar a -196,15°C para se tornar um supercondutor e como esse também é o ponto de ebulição do nitrogênio líquido, podemos observar um fenômeno bizarro dos supercondutores em temperatura ambiente, como mostrado no vídeo acima. Quando supercondutores estão perto de um campo magnético fraco, eles criam uma superfície de corrente elétrica que repele as ondas do campo magnético. E quando isso acontece, as ondas do campo magnético prendem o supercondutor, no ar. Aí, quando você o gira em qualquer direção, o supercondutor automaticamente compensa com um campo elétrico para neutralizar o ímã. Esse fenômeno é conhecido como levitação quântica.

9. Bolinhas de Newton

Uma das coisas mais fantásticas a respeito desse fenômeno é que ele pode ser recriado onde você estiver. Basta ter uma longa corrente de Mardi Gras e um pote. Depois, é só pegar uma ponta da corrente, jogar para fora do pote e ver a ciência acontecer. Porque, ao invés de seguir o roteiro padrão de apenas continuar caindo, essa corrente faz movimentos quase inacreditáveis, fazendo o jarro se parecer com uma fonte de pequenas bolinhas de metal.
Simples, porém muito divertido. Mas o que acontece ali?
Três forças diferentes estão em ação. A gravidade, que puxa a primeira bolinha para o chão, é a primeira e mais óbvia. À medida que cada elo da cadeia sucumbe à gravidade e puxa o cordão de trás dele, temos a segunda força em ação. E dentro do pote, temos a terceira força, que é do próprio jarro impulsionando a corrente para fora. Parece loucura, porque o frasco não está se movendo, mas tudo se resume ao fato de que a corrente é fundamentalmente uma cadeia de hastes rígidas ligadas por uma junta flexível – como um trem e seus vagões. Assim, quando cada elo deixa sua posição de repouso porque está sendo puxado pelo “vagão” da frente, o fundo do pote (ou a camada de bolinhas que tem nele) aparece lá no ar, criando um laço que “desafia a gravidade” até que ela tome conta da situação e arraste-o de volta para baixo.

8. Esculturas de Ferrofluído

Quando se junta ferrofluido com um ímã, temos umas das substâncias mais inacreditáveis do planeta. Isso porque o líquido em si é formado apenas por partículas magnéticas suspensas em um fluído – geralmente óleo. E quando ele é colocado perto de um grande ímã, podemos observar o efeito por horas e horas, sem acreditar que aquilo está de fato acontecendo diante de nossos olhos.
O ferro forma picos e vales, o que é o resultado da tentativa de suas partículas de se alinharem ao campo magnético do ímã. Os picos se formam onde o campo é mais forte. Esse efeito é chamado de “campo normal de instabilidade”.
Sem manipulação gráfica, sem efeitos de luz, sem engenhocas. O que você viu no vídeo é ciência pura acontecendo.

7. Aquecimento por indução de um cubo de gelo

O processo de aquecimento por indução é feito por meio de uma corrente de alta frequência que aquece o cubo de gelo com uma intensidade absurda. Para você ter uma ideia, dependendo do tipo de metal da bobina, um aquecedor de indução pode levar um objeto a 871°C em apenas um segundo e meio com 4,1 kw de energia por centímetro quadrado de área de superfície.
Mas por que o gelo não vira uma poça d’água logo de cara?
Porque a matéria só aceita – ou emite – energia em pacotes discretos de energia. Então, quando a energia vem mais forte que escola de samba cruzando a avenida, ela – no caso, o gelo – precisa de um tempo para absorver toda a força, e não derrete logo de cara.

6. Ponte de oxigênio líquido

O ponto de ebulição do oxigênio é de -183°C. Em qualquer temperatura acima disso, ele é o gás que todos nós conhecemos, amamos e respiramos. Mas, uma vez que cai abaixo dessa temperatura, adquiri algumas propriedades interessantes. Mais precisamente, a configuração mais densa de suas moléculas em estado líquido permite que as propriedades naturais mais obscuras de oxigênio venham à tona. E um grande exemplo disso é o paramagnetismo do oxigênio.
Um material paramagnético é aquele que só é magnetizado se estiver próximo a um campo magnético externo. Na forma de gás, as moléculas de oxigênio são muito vagamente espalhadas para serem afetadas por ímãs. Mas como líquido, ele se comporta exatamente como um pedaço de ferro (ferozmente fervente) perto de um ímã. Com dois ímãs frente a frente, então, o oxigênio líquido acaba formando uma ponte, como a que você pode observar no vídeo. Infelizmente, é difícil ver isso acontecer por muito tempo porque oxigênio líquido começa a se transformar em gás assim que entra em contato com a temperatura ambiente.

5. A Reação de Briggs-Rauscher

Se seu queixo não caiu até agora, se prepare que agora vai. Porque você está prestes a ver uma das reações químicas visualmente mais impressionantes de todos os tempos: a Reação de Briggs-Rauscher.
Como o vídeo mostra, fazer a demonstração é bem simples.
Primeiro você deve dissolver uma bola de amido em 3/4 de copo de água;
Depois, coloque no mesmo recipiente 1/2 colher de chá de sulfito de sódio;
Então, pegue outro recipiente e coloque mais 3/4 de copo de água;
Neste, dissolva 1/4 de colher de chá de iodato de sódio.
Misture os líquidos e veja a reação acontecer bem diante de seus olhos.
O líquido muda de translúcido para um âmbar e em um piscar de olhos todo o líquido adquire um tom azul escuro. O líquido permanece mudando de cor a cada poucos segundos.
Por que isso acontece?
Porque a reação no copo que contém a mistura dos líquidos é oscilante. Quando todos os produtos químicos se combinam, o iodato se transforma em ácido hipoiodoso. Uma vez que o ácido está presente no recipiente, uma outra reação acontece e o transforma em iodo livre e iodeto. Isso impulsiona a primeira mudança de cor, criando a âmbar. Em seguida , a solução continua a fazer iodeto. E assim que a solução fica com mais iodeto do que iodo, os dois se combinam e formam um íon triiodeto. Esse íon, por sua vez, reage com o amido e solução adquire a coloração azul escura.

4. Guerreiros da Bobina de Tesla

Nicola Tesla, o prodígio brilhante de inovação elétrica, é naturalmente o responsável pela invenção da Bobina de Tesla, um dispositivo que produz baixa corrente, eletricidade de alta tensão, e quantidades saudáveis – e divertidas – ​​de faíscas coloridas.
Como ela é composta por malhas que distribuem tensão uniformemente ao redor de suas superfícies, qualquer pessoa que ficar em cima dela (como você pode ver no vídeo) pode montar o relâmpago e sair ilesa.

3. Ondas Senoidais

As ondas sonoras têm uma capacidade incrível de fazer outros objetos se corresponderem com sua frequência. Se você já ouviu alguma música com uma batida pesada em seu carro, já deve ter percebido os espelhos ondulando quando as ondas sonoras batem. O que está acontecendo no vídeo acima é essencialmente isso, embora o resultado final seja muito mais dramático.
A onda senoidal viaja a 24 Hz através de um alto-falante com uma mangueira de água. Então, a mangueira começa a vibrar 24 vezes por segundo. Quando a água sai, forma as ondas que correspondem à frequência de 24 Hz.
E aqui está o truque: o verdadeiro herói desta cena é a câmera. Porque se fossemos ver a olho nu, enxergaríamos apenas uma onda indo e vindo. Mas com a câmera filmando a 24 quadros por segundo, o que vemos é que a água parece congelar no ar.
Cada onda de água atinge o mesmo espaço exato, 24 vezes a cada segundo. No filme, parece que a mesma onda fica no ar por tempo indeterminado, quando, na realidade, uma onda diferente tomou o seu lugar em cada quadro.

2. Ímã e tubo de cobre

Você sabe o que acontece quando joga um ímã através de um tubo de cobre? Ele perde velocidade e atravessa o tubo em câmera lenta. Isso acontece porque o cobre interfere no campo magnético do ímã, provocando mudanças em seu comportamento.

1. Serpente de Faraó

O mais estranho ficou para o final. Se por um lado o mercúrio (II) é muito famoso entre os laboratórios, por ser usado em um punhado de sínteses químicas, ele é também um completo exibicionista. Veja no vídeo o que acontece quando ele entra em decomposição no fenômeno apelidado de Serpente de Faraó.
Quando ele começa a queimar, uma reação em cadeia começa a formar nitrato de carbono e vapor de mercúrio, uma mistura altamente tóxica. Já chegou a ser vendido como fogos de artifício até que várias crianças resolveram colocá-lo na boca e acabaram morrendo. Por isso, é melhor desfrutarmos dessa bizarrice só por vídeo mesmo! [listverse, Education]

Garoto de 13 anos constrói reator de fusão nuclear




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Você se lembra do que fazia na escola aos 13 anos? É bastante improvável que tenha sido algo tão incrível quanto o jovem Jamie Edwards, que se descreve como um "cientista nuclear amador". Isso mesmo: em seu tempo livre, ele fica um tempo a mais na escola trabalhando em um reator de fusão nuclear.

Com seu trabalho, o jovem britânico quebrou o recorde de mais jovem da história a realizar esta tarefa, superando o anterior, um americano de 14 anos.

O feito de conseguir a fusão nuclear em sua escola, a Penwortham Priory Academy, colidindo dois átomos de hidrogênio para criar um de hélio, só foi possível graças ao apoio de sua escola, que ofereceu um orçamento de US$ 3.350 para que ele tocasse o projeto, e professores para auxiliar.

Para poder tirar o projeto do papel, Jamie precisou de algumas peças pouco usuais para o cotidiano da escola, como bombas e câmaras de vácuo, filamentos de tungstênio e um bastão de alumínio, entre outros. Ele também precisou passar por um curso de segurança com radiação antes de operar o reator.

O garoto manteve um blog durante o processo, onde ele lista seus passos com o reator. Seu principal desafio foi evitar os vazamentos na câmara de vácuo. Seus professores começaram a se preocupar quando uma vasilha de deutério, um isótopo radioativo do hidrogênio, chegou na escola por entrega especial.

O momento em que Jamie consegue o feito pode ser conferido no vídeo abaixo, feito pela BBC. Ao ser entrevistado, o garoto mal consegue conter a empolgação. "Eu não consigo acreditar", afirma.



Via CNET

Esclavagismo


Esclavagismo é um tipo de relação ecológica entre seres vivos onde um ser vivo se aproveita das atividades, do trabalho ou de produtos produzidos por outros seres vivos.

Os pulgões são pequenos insetos parasitas de plantas que passam a maior parte do tempo parados, sugando a seiva açucarada que circula pelos vasos liberianos das plantas. A seiva elaborada pelas plantas possui uma pequena quantidade de aminoácidos mas uma grande quantidade do açúcar glicose, assim para obter a quantidade de aminoácidos que necessitam para formar as suas próprias proteínas, os pulgões precisam sugar uma quantidade exagerada de seiva açucarada de forma que esse excesso de açúcar ingerido precisa ser excretado. As formigas lambem todo esse açúcar que fica saindo constantemente do abdome dos pulgões e assim os mantendo sempre limpos e protegidos e protegem os pulgões de eventuais predadores como por exemplo as joaninhas que são predadores dos pulgões. O açúcar é um importante alimento para as formigas e, por isso, elas se associam aos pulgões produtores de açúcar escravizando-os. As formigas também tratam e protegem os filhotes dos pulgões, levam-nos para locais mais seguros nos caules das plantas, ou mesmo para dentro do formigueiro, onde os instalam junto a raízes de plantas vivas; esses pulgões passam a sugar as raízes fornecendo açúcar para as formigas mesmo dentro dos formigueiros

A construção do Canal de Suez

A construção da obra estratégica que começou a ser traçada nos tempos dos faraós

Texto Eliane Sobral | Ilustração CorBIS | 06/02/2014 15h28
Se do ponto de vista da engenharia o Canal de Suez não figura entre os grandes símbolos da construção civil erguidos ao redor do mundo, desde os primórdios dos seus traçados é inegável a importância estratégica atribuída a essa via que liga o porto egípcio Said, localizado no Mar Mediterrâneo, à cidade de Suez, no Mar Vermelho. Isso porque ela descerrou a passagem para que embarcações naveguem da Europa à Ásia sem ter que contornar a África pelo Cabo da Boa Esperança, no sul do continente – o que demorava meses. Até hoje, essa zona navegável tem papel de destaque no comércio global, com nada menos do que 14% dos produtos comercializados no mundo passando por ali.

Na história da elaboração da travessia de 195 quilômetros, registros mostram que abrir esse caminho era um sonho tão antigo quanto a dinastia do faraó Sesóstris III (1878 a.C.-c.1840 a.C.), que ordenou as primeiras escavações. Daí em diante, a cada reinado, o projeto avançava alguns quilômetros, para ser dado como completo no governo de Dario I, cerca de 500 anos antes de Cristo.





As técnicas utilizadas no período consistiam simplesmente na escavação do istmo e na colocação de pedras para a vedação. Todo o esforço era feito por mãos e braços de mais de 1,5 milhão de escravos. Em pelo menos duas ocasiões, primeiro no ciclo de Trajano e depois no do califa Omar, as areias do deserto trataram de impor a lei natural e fechar o que era uma precária via de navegação fluvial.
A decisão de abrir a passagem ressurgiu com força durante a campanha de Napoleão no Egito. Em 1832, o então vice-cônsul da França no país africano, Ferdinand Lesseps, recebeu a incumbência de implementar o projeto encomendado pelo general francês ao engenheiro Charles Pepère. O trabalho de Lesseps foi facilitado com a morte do vice-rei Abbas Pachá e a ascensão de Mohammed Saïd ao poder. Saïd e Lesseps eram amigos e não tardou para que o novo monarca criasse a Companhia Universal do Canal Marítimo de Suez e colocasse o camarada Lesseps na presidência da empresa.

Mãos à obra
Foi só no século 19 que Suez ganhou status de obra de engenharia moderna, com o envolvimento direto de britânicos e franceses. Para ter uma ideia do que era a construção naqueles tempos, vale lembrar que nem carrinho de mão os trabalhadores conheciam. Em 1860, 50 mil pás e picaretas foram encomendadas da França. À imensa lista de escassez somava-se a mais brutal delas: a de água potável. A primeira solução foi importar destiladores da Holanda – que logo se mostraram insuficientes, pois o consumo era de cerca de 15 mil litros por dia, enquanto a produção dos aparelhos não ultrapassava os 5 mil. O problema foi amenizado por volta de 1862, com a conclusão de canais de irrigação a partir das águas do Nilo.

Lesseps e seus homens ergueram também um pequeno porto para acomodar o equipamento importado da Europa e, mais tarde, para abrigar os navios que atravessavam o canal. Surgiu Porto Said no pantanoso Golfo de Pelusa. Em frente foi construído o Porto Fuad, para receber oficinas e, depois, um pujante centro comercial. Em ambos pela primeira vez foram utilizados blocos de pedras de concreto no lugar de rochas naturais.

A abolição da mão de obra forçada no Egito gerou outra dificuldade no andamento da obra do canal. Dos 20 mil homens que ainda trabalhavam em Suez sobraram pouco menos de 5 mil – que prestavam serviço “voluntariamente”, segundo os registros da Association Lesseps, mantida na França em homenagem ao antigo diplomata. “Por essa época, começaram a utilizar equipamentos mecânicos que apareciam na Europa”, conta Carlos Racca, engenheiro da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. A principal inovação tecnológica com a entrada da França e da Inglaterra na edificação foi o uso de escavadeiras movidas a vapor, surgidas no início da industrialização no Velho Continente.
Foram necessários dez anos até a conclusão da travessia, de 1859 a 1869, o dobro do tempo previsto. “Em comparação, o Canal do Panamá é uma obra muito mais complexa, em razão do desnível entre os oceanos Pacífico e o Atlântico”, explica Racca. “Mas Suez impressiona pelo tamanho. E é uma pena que não haja registro de como se fez a coordenação de 40 mil indivíduos operando simultaneamente. Afinal, não havia curso de gestão de pessoas à época”, provoca ele.

Presença francesa
Estamos na era dos grandes impérios e, durante muito tempo, o canal, responsável por um impulso extraordinário no comércio global, foi palco de acirrada disputa entre os dois maiores da época: Grã-Bretanha e França. “Ambos tinham projeto de inclusão da região do Oriente Médio como área de influência cultural e econômica da Europa”, destaca Murilo Meihy, professor de história da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Na ocasião, conta ele, os britânicos executavam um plano de colonização verticalizada que consistia em criar um corredor ligando o Egito à África do Sul. Já a França tentava instalar uma versão horizontal, do Saara ao Egito.
A luta pela supremacia no país africano gerou lances, por vezes, engraçados. Enquanto se preparava a festa de abertura do Canal de Suez, o monarca egípcio Ismail Pachá, sucessor de Mohammed Saïd, convidou a imperatriz francesa Eugenie, mulher de Napoleão III, para inaugurar a via a bordo do navio L’Aigle. Tudo parecia perfeito não fosse a manobra do britânico George Nares. Na madrugada do dia 16 de novembro de 1869, o comandante mandou apagar todas as luzes de sua embarcação, enfrentou a escuridão e literalmente furou a fila.

O caminho da nacionalização
A história do Canal de Suez nos remete a períodos de conquistas, intensas disputas coloniais e conflitos entre nações e empresas. Os desentendimentos já eram uma constante numa fase em que ainda não havia a exploração petrolífera no Oriente Médio. A descoberta do “ouro negro” décadas depois, já no início do século 20, só fez acirrar os ânimos na região.

Inicialmente, Egito e França eram os proprietários da obra. Mas a sorte mudou para o lado dos britânicos quando, em 1875, o Egito declarou que não tinha condições de arcar com sua dívida e vendeu sua parte aos súditos da rainha Vitória. Com a aquisição, o Reino Unido garantiu sua rota para as Índias e as tropas britânicas instalaram-se às margens do canal para protegê-lo em 1882. Os ingleses passaram a ter controle quase completo ainda sobre a economia egípcia, então maior produtora de algodão do mundo – matéria-prima fundamental para a moderna indústria têxtil inglesa.
Ocorre que a Inglaterra pôs em prática no Egito o mesmo modelo de colonização que desenvolvia em outras regiões sob seu domínio, preservando no poder uma elite local submissa aos interesses britânicos. Em 1888, contudo, a Convenção de Constantinopla estabeleceu a neutralidade do Canal de Suez – e instituiu o uso livre da passagem.

Com o início da Primeira Guerra Mundial, o Egito vislumbrou novas oportunidades de mudanças, apostando que, encerrado o confronto, as tropas britânicas deixariam o país. Mas não foi o que aconteceu. Inglaterra e França não só pretendiam permanecer no Oriente Médio como almejavam ampliar o controle sobre a região, incluindo, é claro, Suez. Isso ficou provado com o acordo secreto Sykes-Picot, assinado pelas duas potências em 1916. Em nova reação, agora após a Segunda Guerra, o Egito pressionou pela retirada das tropas inglesas do canal. E, em meados de 1956, seu então presidente, Gamal Abdel Nasser, decidiu nacionalizar o canal e os bens da companhia que o administrava, uma sociedade entre França e Reino Unido, principais beneficiários das taxas pagas por navios petroleiros que trafegavam por ali.

A decisão foi tomada depois que o Banco Mundial, com a retaguarda dos Estados Unidos e da Inglaterra, negou um pedido de crédito para a construção da gigantesca Barragem de Assuã no Rio Nilo. Nos dias que se seguiram, maciças mobilizações populares ocorreram em todo o país. Em represália, os bens egípcios foram congelados e a ajuda alimentar, suprimida.

Além disso, Nasser denunciou a presença colonial dos britânicos no Oriente Médio e apoiou os nacionalistas na Guerra da Argélia. Em resposta, o Reino Unido e França, com a participação de Israel, se lançaram numa ação militar, a Operação Mosqueteiro, em 29 de outubro de 1956. A crise do Canal de Suez durou uma semana, até que a Organização das Nações Unidas confirmou a legitimidade egípcia e condenou a investida comandada pelos britânicos.

Em 1967, estourou a Guerra dos Seis Dias e o canal ficou fechado até 1975, quando, por ocasião da Guerra do Yom Kippur, também conhecida como Guerra Árabe-Israelense, a passagem foi recuperada e as fortificações israelenses, destruídas. As forças de paz da ONU só deixaram a região em 1974.

Intrigas e disputas políticas - Personagens que marcaram a luta pelo controle de Suez
Inimigos lado a lado: Nasser (no centro) e Eden (à direita) se encontram em 1955
A deposição do último monarca do Egito, o rei Faruk I, que governou entre 1936 e 1952, abriu caminho para que despontasse na cena egípcia o jovem e carismático coronel Gamal Abdel Nasser – que viria a ser presidente do país e responsável pela nacionalização do disputado canal. Faruk, é bem verdade, ficou mais conhecido por seus excessos à mesa. Isso porque, num país pobre a ponto de apenas 10% da população se alimentar com regularidade, ele não deixava a mesa do café da manhã sem devorar cinco ovos, uma tigela de mingau de aveia, um prato de feijão e uma caneca de cacau, segundo relatos da época. De forma que ninguém ficou exatamente surpreso quando, em 1965, então no exílio em Roma, o rei morreu por indigestão. Nasser, por seu lado, era adorado pelo povo e respeitado pelos oponentes. “Ele era eloquente e charmoso”, na definição do antigo premiê israelense Shimon Peres, em um documentário sobre a Guerra de Suez (1956), no qual explicava o início do conflito. “Eu estava por acaso em Paris. O ministro da Defesa da França me chamou e perguntou se alguma vez pensáramos em atacar Suez. E foi assim que tudo começou”, lembrou Peres. Mas pode-se dizer que o grande adversário de Nasser tenha sido o britânico Anthony Eden, deputado conservador que sucedeu Winston Churchill como primeiro ministro (1955-1957). Ele transformou a luta de seu país para recuperar o domínio sobre o canal em uma batalha pessoal contra o líder egípcio. A vitória de Nasser foi uma derrota amarga demais para Eden, que parecia movido por uma só missão: acabar com o presidente do Egito. O governante resistiu a vários atentados até sofrer um ataque cardíaco, em 1970. Já Eden se demitiu do posto e, alegando motivos de saúde, terminou seus dias na Jamaica.

Documentário - A História do Heavy Metal



Por carregar com uma overdose o espírito do rock’n’roll, bandas como Black Sabbath, Iron Maiden, Mötley Crüe, Slayer aparecem no documentário.A História do Heavy Metal traça a evolução do gênero e sua cultura, desde seu começo nebuloso em Birmingham, na Inglaterra, até atingir as alturas e chegar ao sucesso mundia lque permanece até os dias de hoje.

Por intermédio de episódios que seguem a linha do tempo, o especial explora quarenta anos de música: os pioneiros com suas manias e excessos, a alma rebelde inerente aos seguidores do gênero e a polêmica relação com o diabo. Procure seu pentagrama, aumente o volume e dê uma volta no tempo com o VH1!

A historia do Heavy Metal esta divido em 4 Partes:


PARTE 1

PARTE 2
PARTE 3
PARTE 4 (FINAL)

A História do Pink Floyd



O documentário A História do Pink Floyd traça a trajetória de três décadas da legendária banda que explodiu na cena underground londrina dos anos 60 e que só teve cinco integrantes (Syd Barrett, David Gilmour, Roger Waters, Richard Wright e Nick Mason), três dos quais a liderando em diferentes momentos (Syd, Roger e David) e apresentando diferentes versões da mesma banda. O documentário conta com sonoras originais dos quatro integrantes vivos até então (Rick morreria em setembro de 2008, antes da finalização do programa) e de profissionais que trabalharam com eles. Além disso, traz ainda uma conversa com Bob Geldof, que reuniu David, Roger, Rick e Nink para uma apresentação final dos quatro juntos encerrando o Live 8, em 2005.

Ficha técnica
Ano: 2007
Diretor: Chris Rodley
Duração: 59min

Informações de download
Tamanho: 214mb
Formato: mp4
Idioma: Inglês
Legenda: Português (legenda imbutida no vídeo)



As fotos da maior usina solar do mundo, que começou hoje a gerar eletricidade

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Há cerca de um ano, em Abu Dhabi, a Shams 1 recebia o título de maior usina solar do mundo, com seus 258.000 espelhos para coletar a luz do sol. Hoje, esse recorde foi quebrado.
O Ivanpah Solar Electric Generating System, na Califórnia (EUA), reúne 300.000 espelhos com 2 m de altura e 3 m de largura. Eles são controlados por computador, focalizando a luz do Sol até o topo de torres com 140 m de altura. Nelas, a água se transforma em vapor para mover turbinas de energia.
Esta é a maior usina de energia solar do mundo, e pertence às empresas NRG Energy, BrightSource Energy e Google – a gigante das buscas investe há tempos em energia limpa. A usina começou hoje a gerar eletricidade, após resolver questões regulatórias e problemas jurídicos.
O anúncio oficial lista as vantagens da energia solar:
O Ivanpah Solar Electric Generating System já está funcionando, e leva eletricidade solar para clientes na Califórnia. Em plena capacidade, as três torres com 140 m de altura produzem um total bruto de 392 megawatts (MW) de energia solar. Isto é eletricidade o bastante para 140 mil casas na Califórnia, que recebem energia limpa e evitam 400.000 toneladas métricas de CO2 por ano – o equivalente à remoção de 72 mil veículos da estrada.
A usina se estende por um terreno de 13 km² que pertence ao governo americano, próximo à fronteira entre os estados da Califórnia e Nevada. E ela é linda demais. Confira as fotos:



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Fotos por BrightSource Energy

Por que maconha da larica ?

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Todo mundo sabe que fumar maconha deixa qualquer um com fome. Com muita fome. Como se não comesse há uns três dias. Não tem dispensa que dê conta da larica. E por que isso? O pessoal da Universidade de Bordeaux, na França, foi buscar respostas.
Eles dividiram camundongos em dois grupos: metade foi alimentada com THC, princípio ativo da maconha, e o outro grupo não. Todos foram colocados ao alcance de bananas e óleo de amêndoa doce. A turma doida com THC passou muito mais tempo comendo e cheirando o óleo do que os outros. Desconfiados sobre a ação da maconha em um dos receptores do bulbo olfativo, fizeram outro teste. Alteraram geneticamente um grupo de camundongos e o deixaram sem o tal receptor. Mesmo sob efeito de THC, esses ratos não se interessaram muito por comida.
Ou seja, a larica só acontece porque a maconha age no sistema olfativo. Quando ativa os receptores do bulbo olfativo, ela faz você sentir mais o cheiro e o sabor dos alimentos. Faz seu corpo acreditar que sente fome. É o que acontece naturalmente quando passamos muito tempo sem comer: qualquer cheiro de comida deixa você louco de vontade.
Apesar da comilança toda, outro estudo garante que maconha não faz engordar. Curioso, não?

Crédito da foto: flickr.com/ryantron
por Superinteressante

No cérebro as decisões são tomadas em assembléia

Em 1949 o psicólogo canadense Donald Hebb formulou a sua famosa lei, que reza mais ou menos assim. Quando o neurônio A e o neurônio B descarregam simultaneamente, então os dois sofrem transformações tróficas que fazem com que as conexões sinápticas entre os mesmos seja reforçadas. O conceito de Hebb foi formulado de forma puramente teórica e constitui junto com o fenômeno anti-hebbiano a base conceitual das redes neurais. O reverso da lei de Hebb é que se os dois neurônios A e B não descarregam de forma sincrônica então a conexão sináptica entre eles tende a enfraquecer. A lei de Hebb constitui-se de um mecanismo associativo poderoso e plástico o qual foi explorado computacionalmente nas redes neurais, permitindo a simulação de diversos comportamentos inteligentes adaptativos, tais como aprendizagem, discriminação de padrões, sensibilidade contextual e reconstrução de padrões a partir de fragmentos etc. Das idéias de Hebb originou-se o conceito de assembléia neural, ou seja, o grupo de neurônios que se constrói e se desfaz de forma extremamente dinâmica como a unidade funcional do cérebro mais relevante para o estudo do comportamento e da atividade mental.

 "Vamos assumir que a persistência ou repetição de uma atividade reverberatória tende a induzir mudanças celulares duradouras que promovem estabilidade. (...) quando um axônio da célula A esta próxima o suficiente para excitar a célula B e repetidamente ou persistentemente segue fazendo com que a célula dispare, algum processo de crescimento ou alteração metabólica ocorre em uma ou ambas as células, de forma que aumente a eficácia de A, como uma das células capazes de fazer com que B dispare."

A teoria é frequentemente resumida como "células que disparam juntas, permanecem conectadas", apesar dessa afirmação ser uma simplificação exagerada do sistema nervoso que não deve ser tomada literalmente, bem como não representa fielmente a afirmação original de Hebb sobre as forças de troca na conectividade celular. A teoria é comumente evocada para explicar alguns tipos de aprendizagem associativos no qual a ativação simultânea de células leva a um crescimento pronunciado na força sináptica. Tal aprendizado é conhecido como aprendizagem hebbiana.

Interromper uma tarefa aumenta bastante as chances de nos lembrarmos dela

O efeito Zeigarnik foi imaginado pela primeira vez em um restaurante! Quando o professor de Bluma percebeu que os garçons eram capazes de lembrar de pedidos que ainda não tinham sido pagos com mais facilidade.


Garçons e sua memória fantástica

O modelo proposto por Bluma para explicar esse efeito consiste no simples fato que a mente humana é capaz de se lembrar de tarefas que foram interrompidas com mais facilidade que tarefas que consideramos completadas.


Nós somos naturalmente programados para pensar “eu comecei, agora tenho que terminar” e isso tem duas enormes consequências no desenvolvimento de software!

Em 1927, Bluma Zeigarnik realizou um experimento, sob a supervisão de Lewin, para testar essa proposição. Os indivíduos recebiam uma série de tarefas e lhes era permitido terminar algumas, mas eles eram interrompidos antes de completarem outras. Lewin fez algumas previsões.

  1. Um sistema de tensão será criado quando o indivíduo receber uma tarefa para realizar.


  2. Quando a tarefa for concluída, a tensão desaparecerá.


  3. Se a tarefa não for concluída, a persistência da tensão resultará na maior probabilidade de o indivíduo lembrar-se da tarefa.

   Os resultados de Zeigarnik confirmaram as previsões. As pessoas lembravam-se das tarefas não concluídas com mais facilidade do que das completadas. Desde então, esse efeito passou a se chamar de Zeigarnik.

Efeito de Zeigarnik: tendência de se lembrar mais facilmete das tarefas não completas do que das tarefas completadas.