Acostumados à metodologia do comando, alguns professores tendem a
dirigir os alunos em seus trabalhos, não permitindo, muitas vezes, que pensem por si.
Quando se solicita que trabalhem sozinhos, não sabem como começar e, quando
iniciam, ficam tão inseguros que a única coisa que buscam são certezas, ignorando a
relatividade da maioria das situações propostas. Em outros termos,
"A insistência no ensino e na aula como didática fundamental,
alimenta-se de um acervo de equívocos históricos e acadêmicos,
entre eles [...] confundir educar com doutrinar, fazer a cabeça,
conduzir, apelar, deixando o aluno como objeto de aprendizagem e
manipulação "(DEMO, 2000, p. 90).
São diversos os motivos para essa situação. Em muitos momentos, devido,
quem sabe, a uma vida em que estamos sempre correndo contra o relógio, esquecemos
que a sala de aula não é feita de mesas e cadeiras, mas de pessoas. Da mesma forma, na
maior parte do tempo, estamos acostumados a ser ouvidos e a fazer tudo, acreditando
que essa é a nossa função como professores. Torna-se, então, extremamente difícil
ouvir e não fazer nada, ou seja, não interferir, não dirigir, não comandar. Observar os
alunos caminharem com suas próprias pernas, escolher caminhos mais difíceis ou
equivocados e não interferir exige um autocontrole e disciplina que não estamos
acostumados a ter. Por essa razão, creio na importância de propiciar situações nas quais
os alunos trabalhem de forma a chegar sozinhos a suas conclusões, para que possam
reconstruir o conhecimento sem a constante interferência do professor.
quem sabe, a uma vida em que estamos sempre correndo contra o relógio, esquecemos
que a sala de aula não é feita de mesas e cadeiras, mas de pessoas. Da mesma forma, na
maior parte do tempo, estamos acostumados a ser ouvidos e a fazer tudo, acreditando
que essa é a nossa função como professores. Torna-se, então, extremamente difícil
ouvir e não fazer nada, ou seja, não interferir, não dirigir, não comandar. Observar os
alunos caminharem com suas próprias pernas, escolher caminhos mais difíceis ou
equivocados e não interferir exige um autocontrole e disciplina que não estamos
acostumados a ter. Por essa razão, creio na importância de propiciar situações nas quais
os alunos trabalhem de forma a chegar sozinhos a suas conclusões, para que possam
reconstruir o conhecimento sem a constante interferência do professor.
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