The Math Mystery: Mathematics in Nature and Universe - Documentário
Uma exploração da matemática, incluindo de onde vem e porque ela consegue explicar o mundo físico. ela é uma invenção humana ou uma linguagem oculta do universo? Ela é uma linguagem ou o próprio universo? O documentário a seguir explora estas e outras questões:
1808 - A CORTE NO BRASIL - DOCUMENTÁRIO GLOBO NEWS
Uma série da Globo News que conta como se processou a transferência da Corte Portuguesa para o Brasil, numa manobra brilhante que permitiu manter a independência de Portugal, face à ameaça de Napoleão e seu exército imperial que se encontrava ás portas de Lisboa.
O início do século XIX ficou marcado pela instabilidade política na Europa. Naquela época, Napoleão Bonaparte, Imperador da França, ameaçava toda e qualquer nação que não participasse na sua luta obstinada contra a Inglaterra. Portugal, então aliado da Inglaterra (desde o século XIV, no reinado de D. João I), recusou-se a aderir ao Bloqueio Continental imposto por Napoleão ao seu país amigo. Esta atitude provocou um ultimato de Napoleão - ou Portugal cumpria ou era invadido.A sede do Império Português era, na altura, Lisboa. Vivíamos no tempo do Absolutismo, ou seja, o Rei e o Poder confundiam-se e onde estava um, necessariamente estava o outro. a saída da Corte para o Brasil é entendida como uma «saída estratégica», uma vez que, ao evitar o aprisionamento pelas tropas francesas, D. João continuou a governar como se estivesse em Portugal, devido à transferência da Corte. A cereja em cima do bolo foi a elevação do Brasil a Reino. Tínhamos um rei, um Reino e, teoricamente, a soberania portuguesa estava assegurada. Golpe de Mestre...
O início do século XIX ficou marcado pela instabilidade política na Europa. Naquela época, Napoleão Bonaparte, Imperador da França, ameaçava toda e qualquer nação que não participasse na sua luta obstinada contra a Inglaterra. Portugal, então aliado da Inglaterra (desde o século XIV, no reinado de D. João I), recusou-se a aderir ao Bloqueio Continental imposto por Napoleão ao seu país amigo. Esta atitude provocou um ultimato de Napoleão - ou Portugal cumpria ou era invadido.A sede do Império Português era, na altura, Lisboa. Vivíamos no tempo do Absolutismo, ou seja, o Rei e o Poder confundiam-se e onde estava um, necessariamente estava o outro. a saída da Corte para o Brasil é entendida como uma «saída estratégica», uma vez que, ao evitar o aprisionamento pelas tropas francesas, D. João continuou a governar como se estivesse em Portugal, devido à transferência da Corte. A cereja em cima do bolo foi a elevação do Brasil a Reino. Tínhamos um rei, um Reino e, teoricamente, a soberania portuguesa estava assegurada. Golpe de Mestre...
BBC - Vírus - Documentário
Esse documentário produzido pela BBC responde essa e outras curiosidades que você sempre quis saber sobre este primitivo organismo.
Como Começar uma Revolução
"Como Começar uma Revolução" revela a notável história de activismo moderno e o poder dos povos para mudar o mundo, através do legado de um despretensioso homem, o Professor Gene Sharp, fundador da Instituição Albert Einstein. Este tranquilo professor universitário, através do seu livro, "Da Ditadura à Democracia", um manual de 198 "armas" estratégicas não-violentas, tem ajudado, decisivamente, líderes revolucionários a derrubar os governos e regimes dos seus países, entre os quais: Guatemala, Austrália, Tailândia, Birmânia, China, Japão, Geórgia, Irão, Curdistão, Rússia, Sérvia, Ucrânia, Venezuela, Vietname, Zimbabwe, etc
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Os 198 métodos:
http://mendelitas.net/blog/wp-content...
O livro: "Da Ditadura à Democracia" em pdf. Versão original em inglês
http://www.aeinstein.org/organization...
O livro: "Da Ditadura à Democracia" em pdf. Versão traduzida em pt.br.
http://pt.scribd.com/doc/117387921/Da...
Os 198 métodos:
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O livro: "Da Ditadura à Democracia" em pdf. Versão original em inglês
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http://pt.scribd.com/doc/117387921/Da...
O Positivismo Lógico e o Sentido da Metafísica
O positivismo lógico – ou neopositivismo – é uma corrente filosófica desenvolvida e professada pelo famoso Círculo de Viena, grupo de intelectuais que teve grande relevância no cenário da filosofia analítica no começo do século XX. Essa tese se preocupou, basicamente, em determinar claramente que proposições teriam sentido ou não, para determinar o campo possível do conhecimento proposicional. Descobrir se uma preposição tem, ou não, significado, seria uma atividade obrigatória e anterior à investigação científica. De fato, a preocupação dos neopositivistas era excluir do campo da investigação possível diversos problemas filosóficos que, segundo eles, eram pseudo-problemas, repousando sobre uma confusão semântica.
O neopositivismo é marcado por uma postura anti-metafísica. Sabendo disso, podemos entender que os principais pseudo-problemas citados por eles são os problemas metafísicos, como, por exemplo, a existência de um mundo sobrenatural. Segundo eles, problemas como esses não tinham significado e, por isso, não poderiam ser investigados; debater sobre eles seria inútil.
Para fundamentar essa tese, o neopositivismo serviu-se de uma concepção epistemológica conhecida como verificacionismo. Segundo essa concepção – que trata do significado de uma asserção – somente dois tipos de proposição têm significado:
1) As proposições analíticas ou contraditórias – Chama-se analíticas as proposições cujo valor de verdade (Verdadeiro ou Falso) pode ser descoberto com base unicamente na análise de seus termos. Por exemplo: “Todo homem solteiro é não-casado”. Essa frase é verdadeira, e descobrimos isso apenas analisando os conceitos da proposição: ela é, por definição, verdadeira. Outro exemplo seria: “A parte está dentro do todo”. Uma proposição contraditória também tem significado. Exemplo: “Eu sou mais alto do que eu mesmo”. Necessariamente falso e, para descobrir essa falsidade, basta analisar os componentes da frase.
2) As proposições cujo valor de verdade pode ser verificado empiricamente – Ou seja, qualquer proposição cujo “valor de verdade” podemos determinar com auxílio da experiência, por métodos empíricos semelhantes aos que as ciências usam. Exemplo: “Hoje está um dia quente”, ou, “O evolucionismo é uma tese verdadeira”. Observação empírica, segundo eles, resolve a questão.
Pois muito bem, com base nesse critério verificacionista, vemos a metafísica ir pelo ralo. O clássico problema, que tanto gera desilusões e conflitos, que faz o Literatortura [principalmente eu] ser acusado de evangelismo e tudo o mais, também perde o sentido. A existência de Deus é um pseudo-problema, para os neopositivistas. Pois a proposição “Deus existe” não é nem analítica nem contraditória (nesse último caso, há quem defenda a contradição, com base no problema do mal; mas isso já caiu por terra há alguns anos), e também não é empiricamente verificável. Sendo assim, essa proposição, “ Deus Existe” , não tem significado. Mas, reparem, o oposto também: “Deus não existe”, cai no mesmo problema. Segundo os neopositivistas, essa proposição também não tem significado, pelos mesmos motivos. Desse modo, o problema da existência de Deus é um pseudo-problema, e deveria ser abandonado. De fato, toda a metafísica, segundo esses filósofos, é uma rede de pseudo-problemas, inúteis, e inverificáveis.
Essa tese fez bastante sucesso durante algumas décadas e ficou conhecida como “a concepção científica do mundo”. Por um bom motivo. Os neopositivistas privilegiaram, dum lado, a ciência como fonte de conhecimento, pelo seu método empírico, e, pelo outro, a lógica formal e a análise da linguagem, por seu rigor na investigação semântica. O Círculo de Viena perpetrou um dos maiores – se não, o maior – ataque à metafísica da história, pois atacou o próprio sentido dessa área.
Hoje em dia, no entanto, é muito pouco provável que alguém se declare neopositivista. Há um motivo bastante simples para isso: o verificacionismo, base para o positivismo lógico, enfrenta, e não consegue vencer, assim como outras teses filosóficas – relativismo e ceticismo pirrônico, por exemplo – o problema da autorreferência.
Assumamos que o verificacionismo é verdadeiro. Só têm significado as proposições e teses que são analíticas ou podem ser empiricamente verificáveis. E a tese do positivismo lógico? E a proposição “O verificacionismo é verdadeiro”? É analítica? Não. Analisando-se os termos da proposição, não chegaremos ao seu valor de verdade. Mas, então, o verificacionismo é empiricamente verificável? Também não. Como poderíamos, empiricamente, chegar à verdade do verificacionismo? Não é possível. Mas, se o verificacionismo não é nem analítico, nem empiricamente verificável, então, usando seus próprios critérios, ele é uma tese sem significado. Ou seja: o verificacionismo é autorrefutável.
Por João Víctor
Abordagem sociológica do crime
A
abordagem sociológica do crime tem produzido uma visão deste fenómeno por vezes
bastante distinta da que é projectada pela sociedade em geral, que tende a
apresentar a criminalidade como uma das ameaças mais prementes ao que se
considera ser o normal e esperado funcionamento da sociedade. Sociologicamente
o crime pode ser encarado como “funcional e normal”, como um contexto de
“aprendizagem e de socialização” e como uma “resposta das instâncias de
controlo”.
A
sociedade em geral tem uma compreensão limitada do crime, no sentido em que a
visão do criminoso é muitas vezes imputada às suas características individuais
não o relacionando com a sociedade em que se insere. Desta forma, as teorias
sociológicas do crime vieram dar ênfase aos grupos sociais em detrimento das
causas individuais.
Na
sociologia, o crime pode ser encarado como funcional e normal. Segundo a tese
da normalidade e funcionalidade do crime defendida por Émile Durkheim a
normalidade do crime deve-se à sua universalidade, ou seja, o crime é um
fenómeno que se observa em todas as sociedades. Em segundo lugar ele vai
defender a necessidade e a utilidade do crime. Assim, o crime é visto por este
autor como uma mostra dos limites da autoridade da consciência colectiva e como
agente de mudança moral. Desta forma, Durkheim define crime como a ofensa à
consciência colectiva, e dá-se com mais frequência quando as normas e condutas
impostas nesse momento já não são legítimas e se impõe uma alteração para novas
regras e leis. Assim o aumento de criminalidade é sinal de que o sistema social
não está a funcionar correctamente. O autor introduz o conceito de anomia
quando se manifesta um desregramento geral ao sistema, onde já não existe uma
ordem normativa para controlar a força não integradora dos instintos dos
individuos, revelando assim, pouca coesão social. Por exemplo, actualmente
verifica-se algum desrespeito pela autoridade policial, o que pode resultar da
existência de leis brandas, segundo a abordagem funcionalista a explicação
seria que as leis actuais encontrar-se-iam desajustadas o que leva ao
desequilíbrio e à perda de legitimidade das regras. Desta forma, os indivíduos
não se revêem no sistema judicial, mostrando por isso, pouca ou inexistente
coesão social, e sentem-se mais vulneráveis à propensão da criminalidade. A
anomia não se traduz como sendo um “estado de espírito” individual, mas sim
como manifestação de desagrado a um sistema social no qual os indivíduos não se
identificam.
A
criminalidade poderá espelhar alguma desorganização social, no entanto, o crime
pode conter uma organização social pois implica aprendizagem e socialização.
Estamos a falar das subculturas delinquentes, este conceito foi desenvolvido
por Cohen, para ele a subcultura é uma “cultura dentro da cultura”. A
subcultura advém de uma certa reacção conflituosa e de rejeição às normas
instauradas na comunidade. Deste conflito, que gera frustrações face à cultura
dominante surgem as subculturas delinquentes. Assim, nesta nova cultura que
nasce dentro mas de forma oposta à cultura dominante, os elementos convertem-se
a um sistema de crenças e valores em acção. Dentro delas existe também um
processo de aprendizagem, socialização e motivação. Este processo leva à
interiorização de um código moral específico ou cultural permitindo e
favorecendo a ocorrência do crime. O delinquente vai, dentro da subcultura,
querer corresponder às expectativas dos outros elementos integrantes que
incentivam actos delinquentes. Desta forma o delinquente pretende atingir
dentro do seu grupo o status que lhe foi negado ou dificultado dentro da
cultura dominante. A dificuldade do delinquente em enveredar pela aceitação das
normas da sociedade em que se insere parte de uma desigualdade e descriminação
que sofre dentro dela. Ou seja, a cultura dominante impõe um código de conduta
para a procura do sucesso que não está ao alcance de todas as classes. Segundo
Cohen são os jovens da classe trabalhadora que encontram, geralmente, muitos
obstáculos e dificuldades para seguir o caminho de alcance de sucesso traçado
pela classe média segundo os moldes desta. Inevitavelmente muitos estarão
condenados à frustração e assim procurarão alternativas subculturais A escola
desempenha um papel fundamental na perpetuação desta desigualdade e
descriminação, no sentido em que veicula a cultura dominante (ideia também
desenvolvida por Bourdieu) assim, para os jovens da classe trabalhadora a
escola implica sofrerem uma desaculturação da sua educação familiar, ou seja,
encontram-se assim em clara desvantagem altamente prejudicial, pois condenados
ao insucesso, vendo o seu caminho barrado, vedado, tortuoso, são invadidos por
sentimentos de falhanço, humilhação e frustração. A saída possível é abandonar
esse caminho e enveredar por outro. Assim vão rejeitar as regras e condutas
dominantes no sentido de criar novas que ele mais facilmente compreende e
alcança para realizar-se através deles. Neste processo de reacção-formação, de
ruptura com a cultura dominante encontram acolhimento na nova subcultura. Cohen
parte da crença de que a delinquência é geralmente obra dos jovens masculinos
das classes mais baixas não explicando as causas da prática de crimes pelas
classes altas.
Para
estudar o crime é necessário o estudo dos actores sociais, não só os criminosos
como também os individuos que reagem ao crime. Esta é a base das teorias
interaccionistas que vai mostra como o crime não é um fenómeno individual e
isolado, este resulta sempre de uma construção social, de uma reacção social a
um determinado comportamento. Para os interaccionistas “a sociedade tem os
criminosos quer”. Ou seja, por exemplo, onde a o consumo de droga é livre o
drogado não é visto como um criminoso, desta forma a sociedade tem os
criminosos que considerar como tal. Não podemos estudar só os criminosos, temos
de estudar todos os actores sociais que de uma forma ou de outra reagem ao
crime. Assim, irão centrar-se nas instâncias de controlo, como a escola e o
sistema jurídico, as instâncias de produção normativa. Segundo esta abordagem a
lei não é a única fonte de legitimidade, por exemplo, o juiz por muito
objectivo que tente ser nunca consegue desvincular-se das normas e valores da
sociedade em que se insere, seguindo-se assim pelos seus próprios estigmas. Por
exemplo, sabemos que num caso de homicídio as mulheres tendem a receber
sentenças menos pesadas que os homens, uma vez que não é esperado este tipo de
comportamento por parte de individuos do sexo feminino. O controlo social vai
estigmatizar e rotular de forma negativa, os individuos que tiveram
comportamentos considerados desviantes. A consequência dos processos de
rotulagem passa pela dificuldade que o indivíduo tem em se desvincular do
rótulo que lhe foi atribuído, mesmo quando já não corresponde a este. Por isso
muitas estratégias de inserção social não resultarem, vai sempre haver
audiências de reacção, por exemplo um indivíduo que tenha cometido um assalto,
o rótulo de ladrão vai sempre acompanha-lo, as pessoas nunca irão depositar
confiança nele. Portanto, sendo o desvio uma criação social que provem da
própria natureza do controlo social, esta irá criar regras segundo a classe
dominante, ou seja, os detentores do poder irão criar regras que os protejam, a
si e à sua propriedade privada, daí o número de detidos da classe baixa ser
superior que os da classe alta. Para além de deterem mais recursos não é
esperado que um individuos com posses financeiras cometa um crime. O mesmo
acontece com os individuos de “raça” negra, este são mais facialmente
condenados, o que não significa que ele cometa mais crimes que os sujeitos de
“raça” branca. Um dos autores ligados a esta teoria é Edwin Lemert. Ele
afirmava que as diversas formas de desvio comportamental passam por duas fases
distintas: o desvio primário e o desvio secundário. O primeiro, leva à
transgressão das normas devido a factores económicos, familiares. Já o segundo
é o espaço onde se constroem identidades individuais e colectivas, onde se
formam as subculturas, pois quem recebe o rótulo de criminosos vai reagir,
podendo tornar-se mais criminoso do que era. Isto faz com que o rótulo se torne
o factor mais importante da identidade do desviante. O indivíduo ao ser
estigmatizado pelos outros vai fazer com que a classificação que os outros lhe
deram faça parte integrante da sua personalidade, ele próprio irá produzir a
estigmatização. Por exemplo, os reclusos tendem a responder a comportamentos
esperados, assim irá fazer tatuagem como forma de assumir o papel de
delinquente que lhe foi atribuído. Assim os delinquentes tomam parte activa do
seu próprio processo de rotulagem. Outro autor a referir é Howard Becker, nele
encontramos todos os princípios das teorias interaccionistas. Para ele a raiz
do desvio encontra-se na ordem social e no processo desencadeado pelo controlo
social. Quando os indivíduos não se integram nessa ordem caminham para
comportamentos desviantes. Para melhor compreender esta teoria poderá ser
apresentado um exemplo analisado segundo esta abordagem. Os estrangeiros são
prejudicados a nível de aplicação de penas e isso pode ser explicado, à luz da
teoria interaccionista, pois a classificação do comportamento desviante varia
segundo as características da pessoa que comete o desvio, neste caso, os
imigrantes. Segundo Becker, a raiz do desvio está na própria ordem social e nos
processos de controlo social como a polícia e os tribunais. Estes, seguindo um
estereótipo, condenam mais rapidamente um estrangeiro. Para Lemert, no caso
específico dos imigrantes, estes formam subculturas específicas que vão
funcionar como modalidade de resposta à operação de rotulagem. Os imigrantes
sofrem de estereótipos e são mais condenados por isso. Para tentar minimizar o
poder dos “powerful reactors”, eles criam, então, as subculturas.
-FERREIRA,
J. M. CARVALHO et al. (1995), “Desvio e Controlo Social”, Sociologia, Lisboa,
McGraw-Hill: 429-446.
-FIGUEIREDO
DIAS, Jorge ; ANDRADE, Costa (1984), Criminologia - o homem delinquente e a
sociedade criminógena, Coimbra, Coimbra Editora: 63-361.
Texto de
Ariana Meireles
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